De madrugada, fieis montam tradicional tapete da procissão na Catedral de Umuarama (FOTOS: DANILO MARTINS/OBEMDITO)

Umuarama

Fieis católicos retomam procissões para celebrar o Corpus Christi em Umuarama

Dezenas de pessoas madrugaram para a montagem do tradicional tapete da celebração

Fieis católicos retomam procissões para celebrar o Corpus Christi em Umuarama
Leonardo Revesso
OBemdito
16 de junho de 2022 13h12

Este é o sétimo ano que João Vives madruga para ajudar na montagem do tapete que faz parte da tradição do Corpus Christi, uma das datas mais importantes da Igreja Católica.

Vives chegou à Catedral por volta das 5 horas. Rapidamente, ele e outras dezenas de pessoas, incluindo adolescentes e jovens, iam montando as imagens emblemáticas, já com formas pré-definidas. Entre os materiais utilizados estavam serragem, borra de café, sal, areia e bisnagas de tintas de fácil limpeza.

 “Eu me sinto importante e abençoado por estar aqui, ajudando neste trabalho que tem um significado muito importante em nossos corações e na nossa igreja. E hoje é ainda mais especial, porque fazia dois anos que não tínhamos a procissão com este capricho, por causa da pandemia”, disse.

Na Diocese, cada paróquia escolheu o seu horário de missa. A da Catedral do Divino Espírito Santo, em Umuarama, foi de manhã, às 9 horas. O templo ficou lotado e a procissão atraiu centenas de pessoas. À frente estava o bispo dom João Mamede Filho.

Instituída pela igreja católica no século oitavo, o Corpus Christi é uma data comemorativa em homenagem ao sacramento da eucaristia. A expressão vem do latim e significa “corpo de Cristo”.

Para os fieis, muito mais do que as famosas procissões pelos tapetes, o Corpus Christi é um convite à reflexão sobre a obra que Jesus Cristo deixou.  “É pelo dom da fé que acreditamos no Senhor ressuscitado, vencedor da morte e do pecado”, como explicou dom Mamede em sua pregação.

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