Foto: Danilo Martins/Obemdito
Em Umuarama, o Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão na delegacia de Polícia Civil. No local, foram recolhidos cópias de documentos em relação à veículos apreendidos. De acordo com o Superintendente da 7ªSDP, apenas documentos foram recolhidos para uma análise investigativa, porém nenhum policial que atua na delegacia de Umuarama foi preso ou está afastado de suas funções.
Ao todo foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em 13 cidades do Paraná e uma de Santa Catarina. A ação é um desdobramento da Operação Aboiz, desencadeada em 30 de abril de 2019 para investigar possíveis delitos cometidos com a participação de policiais civis. São apurados os crimes de corrupção passiva, estelionato, prevaricação e associação criminosa.
Conforme investigações do Gaeco, um empresário manteria uma empresa de recuperação de automóveis furtados que “encontrava”. Para isso, ele contaria com o auxílio de agentes da Polícia Civil, que passariam previamente os dados dos veículos para o líder da organização. Entre os alvos dos mandados, estão um delegado, quatro escrivães e cinco investigadores da Polícia Civil.
O Juízo da 2ª Vara Criminal de Guaíra, que expediu as ordens judiciais, determinou ainda a suspensão das atividades econômicas da empresa investigada e o afastamento das funções de quatro policiais civis, incluindo um delegado (os quais só poderão exercer atividades administrativas). As investigações começaram quando se verificou que um veículo apreendido na cidade de São Mateus do Sul fora restituído ilegalmente, que a restituição irregular tivera participação de policiais civis da Delegacia de Guaíra e de Marechal Cândido Rondon.
Os mandados foram cumpridos em seis delegacias de polícia, um escritório de advocacia, uma empresa e diversas residências em Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Toledo, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Altônia, Guarapuava, Matinhos, Pontal do Paraná, Pinhais e Umuarama, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Foram apreendidos celulares, documentos (alguns deles falsificados) e valores.
A Assessoria de Imprensa da Polícia Civil do Paraná divulgou a seguinte nota: “A Polícia Civil do Paraná (PCPR) participou do cumprimento de mandados judiciais de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (1). A PCPR conduz investigações na esfera administrativa. A Instituição não coaduna com desvios de conduta. Caso sejam comprovadas irregularidades, os servidores serão responsabilizados de acordo com a legislação vigente”.
(Redação, com informações MPPR)
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