Brasil monitora primeiro caso suspeito de varíola dos macacos
O paciente chegou em Porto Alegre vindo de Portugal e apresentou sintomas no dia 13
Autoridades sanitárias estão monitorando o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos em território nacional. De acordo com informações do GLOBO, trata-se de um homem que chegou ao Brasil vindo de Portugal no último dia 10 e começou a manifestar os sintomas da doença no dia 13.
O CIEVS Nacional (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) emitiu a notificação. Nela consta que inicialmente o paciente apresentou quadro de dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e febre no dia 13. Entretanto, no dia 20 a situação acabou evoluindo para as lesões na pele características da doença.
Uma nova consulta será realizada nesta segunda-feira (30) para coleta de material que será enviado para análise que definirá se o vírus de fato é o monkeypox.
Sintomas
As informações são de que os sintomas foram sentidos cerca de três dias após a chegada do paciente ao Brasil. Cerca de uma semana depois, ele começou a sentir calafrios, fraqueza física e o sinais na pela características da varíola dos macacos por todo o corpo.
De acordo com o geneticista Salmo Raskin, “O mais importante agora é investigar para descobrir se é ou não. Para isso, é utilizado uma técnica chamada de PCR, a mesma do teste para a Covid-19. São coletadas amostras das feridas da pele, que são infectantes, e é verificado se o vírus da varíola dos macacos está presente ali”.
O que diz a OMS?
Atualmente, mais de vinte países por todo o globo já registraram casos da doença. Em especial na Europa, onde 70% dos casos se concentram na Espanha, Reino Unido e Portugal. Fora da Europa, a doença também ocorreu na Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Israel e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, através da chefe do Departamento de Doenças Pandêmicas e Epidemiológicas, Sylvie Brand, que “se tomarmos as medidas certas agora, podemos conter o surto”, em países onde a doença ainda não é categorizada como endêmica.
(Redação, com informações iG Saúde)