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Brasil monitora primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

O paciente chegou em Porto Alegre vindo de Portugal e apresentou sintomas no dia 13

Foto: iG Saúde
Foto: iG Saúde
Brasil monitora primeiro caso suspeito de varíola dos macacos
Redação - OBemdito
Publicado em 30 de maio de 2022 às 14h53 - Modificado em 30 de maio de 2022 às 14h53
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Autoridades sanitárias estão monitorando o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos em território nacional. De acordo com informações do GLOBO, trata-se de um homem que chegou ao Brasil vindo de Portugal no último dia 10 e começou a manifestar os sintomas da doença no dia 13.

O CIEVS Nacional (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) emitiu a notificação. Nela consta que inicialmente o paciente apresentou quadro de dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e febre no dia 13. Entretanto, no dia 20 a situação acabou evoluindo para as lesões na pele características da doença.

Uma nova consulta será realizada nesta segunda-feira (30) para coleta de material que será enviado para análise que definirá se o vírus de fato é o monkeypox.

Sintomas

As informações são de que os sintomas foram sentidos cerca de três dias após a chegada do paciente ao Brasil. Cerca de uma semana depois, ele começou a sentir calafrios, fraqueza física e o sinais na pela características da varíola dos macacos por todo o corpo.

De acordo com o geneticista Salmo Raskin, “O mais importante agora é investigar para descobrir se é ou não. Para isso, é utilizado uma técnica chamada de PCR, a mesma do teste para a Covid-19. São coletadas amostras das feridas da pele, que são infectantes, e é verificado se o vírus da varíola dos macacos está presente ali”.

O que diz a OMS?

Atualmente, mais de vinte países por todo o globo já registraram casos da doença. Em especial na Europa, onde 70% dos casos se concentram na Espanha, Reino Unido e Portugal. Fora da Europa, a doença também ocorreu na Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Israel e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, através da chefe do Departamento de Doenças Pandêmicas e Epidemiológicas, Sylvie Brand, que “se tomarmos as medidas certas agora, podemos conter o surto”, em países onde a doença ainda não é categorizada como endêmica.

(Redação, com informações iG Saúde)

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