Lula no ato de lançamento da chapa para tentar voltar à Presidência, em São Paulo, neste sábado (Foto: Ricardo Stuckert)
Bandeiras, filas enormes e gritos de apoio. O evento de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto começou em clima de festa, neste sábado (7). Entre militantes e deputados, o tom era de confiança na disputa pela Presidência da República.
No ato, foi lançada a chapa com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice-presidente. Lula aparece na liderança das pesquisas de intenção de voto. Em seu discurso, o ex-presidente adotou um tom mais moderado —mais ameno que o de Alckmin—, dizendo que o país precisa de calma. “Nós vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorriso, caminho, amor, paz e criando harmonia.”
Lula fez elogios a Alckmin, falando que o prato lula com chuchu será o “da moda”. Chuchu é um apelido dado ao ex-governador, antigo adversário de Lula. “Somos de partidos diferentes, fomos adversários. Estou feliz por tê-lo na condição de aliado”, disse.
O petista citou a sintonia entre seu discurso e o de Alckmin, dizendo que “estão pensando muito parecido”. Ele não falou o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez críticas à atual gestão, citando inflação, desemprego e cortes na educação, entre outros temas.
Lula pediu união dos “democratas de todas as origens” para vencer a “ameaça totalitária”. “É preciso unir os divergentes para poder enfrentar os antagônicos”.
“O grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam”, discursou.
“Até dia 2 de outubro, se Deus quiser”, disse o petista ao final de seu pronunciamento, indicando que vai “percorrer o país” nos próximos dias.
Ao começar sua fala, o ex-presidente disse que, “em vez de promessas”, apresentaria “o imenso legado de nossos governos”, citando programas como Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos, Bolsa Família, entre outros.
Lula também fez uma aposta na “defesa da soberania” em diversas ocasiões ao longo do discurso. “É mais do que urgente restaurar a soberania. Mas isso não se resume à importantíssima missão de resguardar nossas fronteiras. É também defender nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossos mares, nossa biodiversidade”, disse.
Na opinião do ex-presidente, “nossa soberania e democracia são constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo”. Também ao falar de soberania, citou a Eletrobras e Petrobras —esta última, empresa que, segundo investigações, foi afetada por esquemas de corrupção durante os governos do PT, investigados pela Operação Lava Jato.
“Nós precisamos fazer com que a Petrobras volte a ser uma grande empresa nacional, uma das maiores do mundo”, disse, falando que ela deve ficar “a serviço do povo brasileiro”, e não dos acionistas.
Ele também fez acenos aos indígenas, aos negros, às mulheres e à população LGBTQIA+ —grupos em que tem mais apoio do que Bolsonaro. “Nunca um governo como este que aí está estimulou tanto o preconceito, a discriminação e a violência.”
O pronunciamento do petista foi feito em frente a uma bandeira do Brasil, que, nos últimos anos, ficou associada ao bolsonarismo e à direita. O PT fez uma aposta no verde e amarelo no evento de lançamento da pré-candidatura.
Ao contrário do que geralmente acontece em seus pronunciamentos públicos, Lula leu praticamente todo o discurso, com improvisos no final e ao fazer a referência a chuchu.
Nas últimas semanas, o ex-presidente tem feito declarações que geram polêmicas, como a em que considerou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tão culpado quanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela invasão russa ao território ucraniano.
(Fonte: UOL)
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