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Procon Umuarama notifica Sanepar sobre possível contaminação da água da cidade

O Procon também enviou ofício ao escritório regional do Instituto Água e Terra – IAT abordando os resultados indicados no estudo

Foto: Assessoria PMU
Foto: Assessoria PMU
Procon Umuarama notifica Sanepar sobre possível contaminação da água da cidade
Redação - OBemdito
Publicado em 8 de março de 2022 às 19h51 - Modificado em 5 de junho de 2024 às 20h55
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O portal de notícias independente Repórter Brasil veiculou material jornalístico, chamado ‘Mapa da Água’, em que estudou e apontou possíveis indícios de contaminação da água consumida pela população de Umuarama.

De acordo com o material, na água distribuída pela Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) haveria “substâncias inorgânicas e subprodutos de desinfecção”, tornando-a imprópria para consumo. Diante do fato, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Umuarama abriu um Termo de Investigação Preliminar para apurar as afirmações.

Além do termo de investigação contra a Sanepar, o Procon também enviou ofício ao escritório regional do Instituto Água e Terra – IAT abordando os resultados indicados no estudo do Mapa da Água. Segundo a matéria divulgada na segunda-feira (7), diversos municípios da região Noroeste estariam com o mesmo problema de Umuarama.

“São informações gravíssimas. A essencialidade do serviço de abastecimento de água, somada à necessidade de que sejam observados os padrões de qualidade da água para consumo humano, fez com que o Procon instaurasse esse Procedimento de Investigação Preliminar, com base no disposto no art. 33, §1º, do Decreto Federal 2.181/97, para apurar a verdade dos fatos”, relatou o secretário.

Segundo o Mapa da Água, entre 2018 e 2020, na água de Umuarama foram detectadas três substâncias com índices acima do limite de segurança, sendo uma delas – o arsênio – com maior risco de gerar doenças crônicas, como o câncer.

“O estudo apontou presença de arsênio, classificado como cancerígeno para humanos. O ácido arsênico e o trióxido de arsênio, dois compostos inorgânicos desse elemento, são usados como descolorante, clareador e dispersante de bolhas de ar na produção de garrafas de vidro e outras vidrarias”, detalha Bitencourt.

Ele acrescenta que as outras substâncias apontadas no relatório foram o trihalometanos total e o bário.

“Pela proporção da gravidade que vislumbramos, resolvemos também envolver o IAT na questão, já que este instituto participa do Programa Nacional de Qualidade da Água. O procedimento questiona e requer da Sanepar e do IAT quais são os critérios adotados para realizar a testagem da água nas estações de tratamento e como eles definem o padrão de qualidade. Mas principalmente questionamos quais os procedimentos adotados para cessar imediatamente a contaminação, garantindo assim a qualidade da água dentro dos padrões de segurança”, garantiu.

(Assessoria PMU)

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