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Água do Córrego do Veado pode estar poluída e orientação é evitar banhos

Por meio de análises realizadas pelo Instituto Água e Terra (IAT), determinadas por um inquérito civil em andamento, foi constatada […]

Foto: Assessoria PMU
Foto: Assessoria PMU
Água do Córrego do Veado pode estar poluída e orientação é evitar banhos
Redação - OBemdito
Publicado em 23 de fevereiro de 2022 às 17h47 - Modificado em 23 de fevereiro de 2022 às 21h47
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Por meio de análises realizadas pelo Instituto Água e Terra (IAT), determinadas por um inquérito civil em andamento, foi constatada a contaminação microbiológica nas águas de um ponto muito visitado pela população para banho, a chamada ‘Cachoeira do Ventão’, especialmente com as temperaturas elevadas das últimas semanas.

Esse atrativo está no curso do Córrego do Veado, cujas nascentes afloram nos fundos do bairro residencial Parque Primeiro de Maio. Com grande extensão, o ribeirão corta Umuarama rumo à divisa com o vizinho município de Xambrê, onde junta-se ao córrego Bartira e ajuda a formar o lago da Prainha de Xambrê. Mais adiante a água é captada para abastecimento da população na cidade de Iporã.

As análises químicas apontaram presença considerável da bactéria Escherichia coli (de origem fecal). Por isso, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente não recomenda o córrego para fins de banho e recreação.

O município conta com nascentes de vários córregos em área urbana, todos de grande importância ambiental. “O Córrego do Veado não é utilizado para captação de água para consumo humano, de forma direta, por isso não há riscos maiores para a população de Umuarama”, explicou o secretário do Meio Ambiente, Rubens Sampaio.

O secretário disse que o município acompanha o andamento do inquérito. “Estamos em contato com o Ministério Público, a Vigilância Sanitária e a Sanepar para identificar as causas do problema e providenciar uma solução. A preservação dos córregos é muito importante para o meio ambiente e o bem-estar da população”, defendeu.

Além disso, para assegurar o bom fluxo das águas e preservar a biodiversidade devem ser respeitados os limites das Áreas de Proteção Permanente (APP). Outro cuidado necessário é a separação e a destinação correta dos resíduos sólidos, de forma a se evitar que o lixo produzido na cidade cause poluição aos córregos.

“Temos um aterro sanitário eficiente, com coleta diária em toda a cidade e uma programação semanal para a coleta de recicláveis. A maior parte da cidade tem coleta e tratamento de esgoto, então não se justifica a poluição por esses resíduos nos rios e córregos”, completou Rubens Sampaio.

(Assessoria PMU)

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