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Saúde confirma 262 casos de Influenza H3N2 e transmissão é considerada comunitária no PR

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 224 novos casos de Influenza H3N2 nesta segunda-feira (3). Agora, o Paraná […]

Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Saúde confirma 262 casos de Influenza H3N2 e transmissão é considerada comunitária no PR
Redação - OBemdito
Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 07h31 - Modificado em 4 de janeiro de 2022 às 12h07
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 224 novos casos de Influenza H3N2 nesta segunda-feira (3). Agora, o Paraná soma 262 diagnósticos positivos, com um óbito. A transmissão da doença é considerada comunitária – quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão.

“Estamos passando por um momento atípico onde registramos aumento no número de casos e procura hospitalar nas últimas semanas, pela Síndrome Gripal e Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG’s, em pleno verão, sendo que essas doenças possuem maior circulação no hemisfério Sul geralmente no período do inverno”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Os sintomas da H3N2 são conhecidos e em sua maioria, provocam febre alta, tosse, dor de garganta, cabeça, corpo e articulações. A orientação da Sesa é que em caso de sintomas, a população deve procurar um serviço de saúde para atendimento.

“As medidas não farmacológicas como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel não é só pra Covid, isso também vale para a Influenza. E em casos de contaminação, o principal é que as pessoas busquem o atendimento nas Unidades de Saúde espalhadas por todo o Estado”, afirmou o secretário.

Em até 48h da infecção pelo vírus da Influenza, o medicamento oseltamivir (tamiflu), quando receitado por um médico e em dosagem apropriada, possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte.

Beto Preto também reforçou a importância da vacinação. “Não estamos com surto de gripe, porém mais de 700 mil vacinas contra a Influenza ainda não foram aplicadas no Paraná. Precisamos que a população continue buscando pela imunização, dificultando a infecção pelo vírus da gripe, seja ele qual for”.

Uma mulher de 77 anos, com comorbidades, residente em Maringá foi a primeira morte em decorrência da doença. A paciente foi internada no dia 8 de dezembro, evoluindo a óbito no dia 11 do mesmo mês.

CEPAS – Com o passar do tempo, a doença sofre mutações, surgindo as chamadas “sublinhagens”, como a H3N2 que é um tipo do vírus da Influenza A (H3), circulante no Estado há pelo menos cinco anos. Consequentemente, as sublinhagens possuem “cepas” que distinguem especificamente o vírus responsável pela infecção, como é o caso da Darwin, recém-descoberta na Austrália e inserida na H3N2.

AÇÕES – A equipe responsável pela Assistência Farmacêutica da Sesa já disponibilizou o medicamento oseltamivir para todas as Regionais de Saúde e os estoques permanecem abastecidos. Além disso, a secretaria também solicitou mais remédios ao Ministério da Saúde e está em negociação para compra de testes rápidos específicos para a gripe, a fim de ampliar o monitoramento da doença no Estado.

Atualmente os diagnósticos de Influenza são realizados nos serviços de saúde após procura por atendimento e também nas 34 unidades sentinela do Paraná – responsáveis pela detecção de doenças circulantes por meio de amostras aleatórias. Já com relação a nominação da cepa do vírus, a confirmação depende do sequenciamento genômico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

(Agência Estadual de Notícias)

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