Cerca de 3 mil caminhões de areia serão retirados na limpeza do Lago Aratimbó
A limpeza do Lago Aratimbó segue em ritmo acelerado, mesmo assim não deve ser concluída ainda neste ano. Cerca de […]
A limpeza do Lago Aratimbó segue em ritmo acelerado, mesmo assim não deve ser concluída ainda neste ano. Cerca de 130 viagens de areia estão sendo retiradas por dia do local, que aos poucos vê retornar a imagem de cartão-postal da cidade. “Em breve vai dar gosto passear no lago. Além de recuperar a represa, a limpeza vai melhorar questões ambientais e também planejamos algumas melhorias para os próximos meses”, apontou o prefeito em exercício Hermes Pimentel.
A limpeza do lago foi uma das primeiras ações determinadas pelo prefeito, ao assumir o Executivo. O trabalho começou nos últimos dias de novembro, avança rapidamente – já foi finalizado na parte de baixo da passarela de madeira e agora segue na parte de cima – e mesmo que parcialmente possibilitará um visual mais agradável para os visitantes nas festas de final de ano. “A situação já é outra e assim que o nível da represa for restabelecido teremos nosso lago de volta”, completou Pimentel.
Os sedimentos retirados da represa são amontoados nas margens e carregados em caminhões basculantes por uma escavadeira hidráulica. Depois tudo é transportado para a recomposição de um aterro ambientalmente licenciado, nas proximidades da rodovia PR-323. A previsão é que cerca de 3 mil caminhões de areia sejam retirados do Aratimbó até janeiro de 2022.
“O lago ficou muitos anos sem esse cuidado e a quantidade de areia acabou sendo maior que o previsto no início do trabalho, por isso não será possível terminar este ano. Mas a limpeza não vai parar. Teremos as pausas normais dos feriados de Natal e Ano Novo, mas depois o serviço será retomado e seguirá até a conclusão”, disse o diretor de Meio Ambiente do município, Rubens Sampaio.
Para a limpeza, o nível do reservatório foi reduzido em cerca de um metro no último dia 29, o que expôs o alto grau de assoreamento. Centenas de toneladas de areia se acumularam desde a última limpeza, em 2017, e uma densa vegetação tomou conta de grande parte do lago. “A passarela ficou praticamente no seco”, lembrou o diretor. “Mas daqui para frente o local terá a devida atenção e a conservação da Prefeitura”, assegurou.
(Assessoria PMU)