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Laço Branco é distribuído para homens que apoiam causas pelo fim da violência contra mulheres

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) foi às ruas  na última segunda-feira (6), para a última ação da […]

Foto: Assessoria PMU
Foto: Assessoria PMU
Laço Branco é distribuído para homens que apoiam causas pelo fim da violência contra mulheres
Redação - OBemdito
Publicado em 7 de dezembro de 2021 às 19h42 - Modificado em 7 de dezembro de 2021 às 19h42
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O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) foi às ruas  na última segunda-feira (6), para a última ação da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, iniciada no último dia 19: a distribuição de laços brancos para homens que apoiam a causa. Seis de dezembro foi instituído como Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, conforme a lei federal 11.489/2007.

A presidente do conselho, psicóloga Jôze Kelly Fator, e apoiadores da Associação dos Clubes de Mães, da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Grupo União pela Vida distribuíram os laços brancos nos vários departamentos da Prefeitura, no pátio rodoviário, Secretaria de Assistência Social, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), Fundação Cultural, Câmara de Vereadores, 25º Batalhão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Delegacia da Mulher, entidades e empresas como a Levo Alimentos, entre outras.

A data remete a um triste fato ocorrido no Canadá, em 1989, quando o jovem Marc Lepine, 25 anos, invadiu a sala de aula de uma escola e matou 14 mulheres, após ordenar a saída dos homens. Ele se suicidou em seguida, deixando uma carta onde afirmava não suportar a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente masculino.

O crime mobilizou a opinião pública, gerou debates sobre desigualdade de gênero e motivou um grupo de homens canadenses a criar a Campanha do Laço Branco, adotado a fita como símbolo para o lema de jamais cometer ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a crueldades desta natureza.

No Brasil a campanha motiva atividades para sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. “Este é o momento de sensibilizar os homens (jovens e adultos) sobre os problemas da desigualdade de gênero e a importância de denunciar atos de omissão, violação dos direitos civis, políticos e humanos, bem como defender uma legislação mais igualitária, assegurando a integridade e o bem-estar das mulheres”, explicou a presidente do CMDM, Jôze Kelly.

Dentro da campanha, Umuarama teve um encontro no Centro da Juventude, passeata realizada pela região central da cidade, onde os manifestantes se vestiram de preto e, levando placas, faixas e cartazes, buscaram despertar a atenção da sociedade e conscientizar as mulheres a reagir, denunciar abusos e buscar apoio nos meios adequados.

“As mulheres não estão sozinhas. Elas podem e devem buscar ajuda, falar sobre o tema, se apoiarem e reagirem. Somos uma por todas e todas por uma”, reforçou. A campanha teve ainda o apoio da secretária municipal de Assistência Social, Adnetra dos Prazeres Santana, do prefeito em exercício, Hermes Pimentel, e de outras organizações como o Creas/Cram, o Coletivo Entre Elas, o Projeto Nosso Ciclo e dezenas de simpatizantes da sociedade.

(Assessoria PMU)

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