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Umuarama: Das três testemunhas convocadas, duas comparecem à CPI da Covid

Estavam agendadas para a reunião da CPI da Covid na Câmara de Vereadores de Umuarama desta terça-feira (16), as oitivas […]

O médico Luiz Carlos Cortez Derenusson e o vereador Newton Soares | Fotos: Assessoria Câmara
O médico Luiz Carlos Cortez Derenusson e o vereador Newton Soares | Fotos: Assessoria Câmara
Umuarama: Das três testemunhas convocadas, duas comparecem à CPI da Covid
Redação - OBemdito
Publicado em 16 de novembro de 2021 às 19h55 - Modificado em 17 de novembro de 2021 às 09h39
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Estavam agendadas para a reunião da CPI da Covid na Câmara de Vereadores de Umuarama desta terça-feira (16), as oitivas com quatro testemunhas: Luiz Carlos Cortez Derenusson – Presidente do Instituto Nossa Senhora Aparecida; Eva Lopes Rodrigues – Funcionária do setor financeiro do Norospar e o vereador Newton Soares. No entanto, apenas Luiz Derenusson e Newton Soares foram ouvidos, já Eva Rodrigues apresentou atestado.

Os trabalhos foram iniciados com o depoimento do Presidente do Instituto Nossa Senhora Aparecida, o médico Luiz Carlos Cortez Derenusson. Em seu pronunciamento, grande parte das perguntas às quais foi inquerido ele disse não ter conhecimento dos fatos.

Em casos como as questões relativas ao recebimento de emendas por porta do Instituto Nossa Senhora Aparecida, ele destacou que estas empreitadas são atribuições do setor administrativo da entidade, sem citar nomes dos funcionários responsáveis para tanto.

Quanto aos pagamentos de médicos e demais funcionários que atuam na prestação de serviços, os quais estariam atrasados, o presidente destacou que a situação já foi resolvida.

O médico confirmou o recebimento de emendas parlamentares pela entidade e também disse que os recursos oriundos do Fundo Municipal de Saúde são destinados para o pagamento de funcionários do Instituto, assim como no desenvolvimento da prestação dos serviços médicos/hospitalares.

Indagado sobre os contratos firmados com a empresa Vani Soares dos Santos Miester (investigada pela Operação Metástase), Dr. Luiz disse não ter conhecimento destes critérios. Endossou nunca ter falado com Valdecir Miester (preso por força da Operação Metástase), assim como não teria tido contatos mais intensos com José Cícero Laurentino (detido por conta da Operação Metástase), ex-secretário de gabinete do prefeito Celso Pozzobom.

O vereador Newton Soares foi ouvido em seguida. Ele é citado em trechos da investigação. Ao se pronunciar, ele disse que nunca recebeu dinheiro de instituições de Saúde que prestavam serviços ao município.

Também confirmou ter se empenhando na angariação de emendas parlamentares de deputados destinadas ao Norospar, a última delas, de aproximadamente R$ 1 milhão, teria se dado no ano passado. Soares também disse que era base do prefeito e sempre foi nos mandatos anteriores.

Também disse que frequentava a instituições para acompanhar e cobrar demandas que chegavam até ele por meio da população, alegando ainda ser essa uma das funções do vereador como fiscalizador.

Ao ser questionado sobre a proximidade que teria com Pedro Arildo Ruiz, ex-presidente da Norospar e que também se encontra detido por ter sido apontado como suposto membro do esquema de montado para desviar recursos públicos, o vereador destacou que todos os contatos se voltavam às demandas da população.

O mesmo se deu com os contatos que teria tido som o José Cícero Laurentino, com quem Newton disse ter estado diversas vezes na prefeitura, tendo em vista que o cargo dele o cargo ocupado por Laurentino estar diretamente voltado ao Prefeito Celso Pozzobom, já que o mesmo era o servidor da Prefeitura responsável por repassar as demandas de vereadores ao Gabinete do Prefeito. Outro motivo dos contatos seria pelo fato de Cícero ser responsável por cadastrar emendas parlamentares.

Ao final do seu depoimento à CPI, o vereador Newton Soares fez uso da palavra para falar sobre o trabalho que desenvolveu ao longo de cinco mandatos no Poder Legislativo Municipal.

PRÓXIMA QUINTA

Os trabalhos da CPI têm prosseguimento nesta quinta-feira (18), ocasião em que outras quatro testemunhas são aguardadas: Eduardo dos Santos Gonçalves – funcionário da MGM Saúde (investigada pela Operação Metástase); Eva Lopes Rodrigues – Funcionária do setor financeiro do Norospar; Amanda Nascimento Vasques de Sousa (sócia da Sampaio Dias e Vasques de Souza Serviços de Enfermagem Ltda) e, Tânia Mara Santos Silvera, gerente administrativa do Instituto Nossa Senhora Aparecida.

(Assessoria Câmara)

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