Foto e vídeo: reprodução Notícias de Matinhos
Uma cena incomum e emocionante marcou o litoral do Paraná. Um filhote de elefante-marinho da espécie Mirounga leonina encalhou vivo no Balneário Monções, em Matinhos. A presença do animal chamou a atenção pela raridade da espécie e pelo estado delicado em que se encontrava.
A Polícia Militar localizou o elefante-marinho por volta das 6h30, durante patrulhamento de rotina na orla. Ao se depararem com o animal silvestre de grande porte, os policiais perceberam sinais evidentes de debilidade física. Diante disso, a equipe registrou a ocorrência e iniciou os protocolos de proteção à fauna.
Em seguida, os policiais acionaram o Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná. A instituição é responsável pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos no Estado. Segundo os especialistas, o acionamento rápido foi essencial para preservar a vida do animal.
Logo após a chegada da equipe técnica, os profissionais realizaram uma avaliação inicial ainda na praia. Conforme os especialistas, o filhote apresentava sinais de cansaço e precisava de atendimento especializado. Por isso, a equipe decidiu pela remoção imediata para um centro de reabilitação.
Posteriormente, os técnicos transportaram o elefante-marinho para o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha. O CReD fica no Centro de Estudos do Mar da UFPR, em Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná.
De acordo com os dados levantados pela equipe, o animal é um filhote. Ele pesa 65,9 quilos e mede aproximadamente 1,50 metro de comprimento. No centro, os profissionais iniciaram atendimento veterinário especializado. O fato ocorreu nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 26.
Atualmente, o filhote permanece em fase de estabilização. A equipe técnica monitora o estado de saúde de forma contínua. Além disso, os especialistas realizam cuidados intensivos para garantir a recuperação do animal.
Segundo a UFPR, o aparecimento de elefantes-marinhos no litoral paranaense é raro. Geralmente, esses animais habitam regiões mais frias do hemisfério sul. Ainda assim, encalhes ocasionais podem ocorrer devido a fatores como cansaço, desorientação ou busca por descanso.
Enquanto isso, os órgãos ambientais reforçam a importância de não se aproximar de animais silvestres encalhados. A orientação é acionar imediatamente as autoridades para evitar riscos à população e ao próprio animal.
O resgate bem-sucedido reforça a importância da integração entre forças de segurança e instituições científicas. Por fim, o caso segue acompanhado pelos especialistas, que avaliam a evolução clínica do filhote antes de qualquer decisão futura.
Fonte: Banda B
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