Maria e João resistem ao tempo e seguem como os nomes preferidos em Umuarama
A tradição segue viva em Umuarama e, portanto, confirma a força de João e Maria entre as famílias da cidade. O novo levantamento do IBGE, baseado no Censo 2022, mostra que o município acompanha a tendência estadual. Embora novas modas surjam a cada década, os dois nomes continuam firmes e atravessam gerações com naturalidade.
Os dados revelam que Maria aparece em 459 mil registros femininos no Paraná. João soma 215 mil registros masculinos. Esses números reforçam a preferência por nomes simples e religiosos, muito comuns no início do século XX. Assim, famílias criavam vínculos simbólicos com a fé e com costumes herdados de gerações anteriores.
A partir dos anos 1970, porém, novos nomes ganham espaço. Marcia, Sandra, Adriana e Patrícia se destacam entre as mulheres. Marcos, Paulo e Marcelo avançam entre os homens. Nas décadas seguintes, a cultura urbana e a mídia influenciam escolhas como Juliana, Vanessa, Bruna, Rafael e Gabriel. Ainda assim, João e Maria resistem com força.
Umuarama segue a tendência
Após 2000, o Paraná apresenta diversidade maior. Mesmo assim, Maria divide a liderança com Ana, Laura, Alice, Julia e Helena. João convive com Miguel, Arthur, Davi e Heitor. Em Umuarama, o movimento se repete e combina tradição e modernidade.

Os dados recentes também mostram o retorno de nomes clássicos. Entre crianças nascidas após 2020, Maria, Ana e Helena voltam a liderar. Entre os meninos, João permanece firme, acompanhado de Miguel e Arthur.
O levantamento destaca ainda a força dos sobrenomes. Silva lidera no Paraná com ampla vantagem. Santos aparece em segundo lugar. Além disso, o estado apresenta particularidades como Rosa, Machado e Aparecida, reflexos da colonização sulista.
Enquanto o tempo avança, os nomes persistem. E revelam, portanto, que memória, fé e tradição seguem moldando as escolhas de muitas famílias em Umuarama.
No site do IBGE é possível confirmar dados sobre nomes e sobrenomes e o ranking completo do Brasil, por estados e municípios.
Fonte: AEN/IBGE





