Prefeitura auxilia DER na conservação de trecho não pavimentado da Estrada Boiadeira
O trecho possui cerca de 2 mil metros de extensão e está localizado entre o fim do asfalto da Boiadeira e a rodovia PR-580, em Serra dos Dourados
A Prefeitura de Umuarama está auxiliando o DER na conservação de um trecho não pavimentado da Estrada Boiadeira. O trecho possui cerca de 2 mil metros de extensão e está localizado entre o fim do asfalto da BR-487 (a Estrada Boiadeira) e a rodovia PR-580, nas proximidades do distrito de Serra dos Dourados.
Embora não seja atribuição do município, a Prefeitura se dispôs a contribuir com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), principalmente, pela questão de segurança dos condutores.
O local recebe grande tráfego de caminhões que transportam cargas pesadas de produtos agropecuários e industrializados entre o Mato Grosso do Sul e o Paraná. No entanto, o asfalto da Estrada Boiadeira não chegou até a rodovia estadual por conta de alteração no traçado. Isso ocorreu durante a pavimentação do lote 1A – de Porto Camargo (Icaraíma) até Serra dos Dourados (Umuarama).
As obras do último trecho sem pavimentação são do lote 2A, que vai de Serra até a PR-323, em Cruzeiro do Oeste. Neste trecho, a Estrada Boiadeira terá um ‘desvio’ do perímetro urbano em Serra dos Dourados, a exemplo do que foi feito em Santa Eliza. Portanto não haverá ligação asfáltica com a rodovia estadual. Porém, enquanto a pavimentação não acontece, os motoristas precisam utilizar o percurso até a PR-580.

De acordo com a Prefeitura, o Município e o DER se uniram para realizar um serviço paliativo e melhorar as condições de tráfego. No local, um trecho sem alfaltamento, chegaram a ocorrer acidentes com motoristas que começaram a utilizar a Estrada Boiadeira após a pavimentação do restante do percurso.
O serviço em Serra dos Dourados aconteceu com a aplicação de rejeito asfáltico e compactação. Porém, o material se deteriora rapidamente devido ao alto fluxo de veículos pesados. Por isso, exige manutenção constante.
Nesta semana, a Prefeitura recebeu um repasse de rejeitos e aplicou o material nos pontos mais críticos. Dessa forma, melhorou as condições de tráfego e amenizou as dificuldades dos motoristas.
Com a pavimentação do último lote da Estrada Boiadeira, os caminhoneiros devem deixar de usar aquele trecho, que servirá essencialmente para o deslocamento dos moradores locais.

Último trecho da Estrada Boiadeira aguarda federalização de terras
No início do mês de setembro, OBemdito produziu uma reportagem sobre a demora na pavimentação dos 37,1 km restantes da Estrada Boiadeira. Trata-se do lote 2A, entre Serra dos Dourados e a rodovia PR-323, em Cruzeiro do Oeste.
Entraves burocráticos atrasaram o início das obras. O principal impasse é a federalização de trechos estaduais, requisito legal para que o governo federal assuma a execução. Na ocasião, o deputado federal Zeca Dirceu informou que o despacho dependia da assinatura do governador Ratinho Junior (PSD) e estava sob análise do Executivo Estadual.
Além disso, o Instituto Água e Terra (IAT) trabalhava na liberação das licenças ambientais, que também são requisitos para que a pavimentação tenha início.
A princípio, a União já assegurou o orçamento de R$ 300 milhões para a obra. Entretanto, a aplicação do recurso somente pode acontecer após a formalização da transferência das terras para a esfera federal e da licença ambiental. Confira mais detalhes aqui.

(Informações: Assessoria PMU)





