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Paranaenses voltam à Ucrânia com bebê para atuarem como voluntários na guerra

Gustavo Ostrowski e Adriane Pereira decidiram retornar ao país acompanhados do filho de três meses

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Paranaenses voltam à Ucrânia com bebê para atuarem como voluntários na guerra
Luiz Fernando - OBemdito
Publicado em 2 de outubro de 2025 às 10h49 - Modificado em 2 de outubro de 2025 às 10h49

Os paranaenses Gustavo Ostrowski, de 22 anos, e Adriane Marschall Pereira, de 21, voltam à Ucrânia acompanhados do filho bebê de três meses, nascido em Santa Helena, no oeste do Paraná. O casal se conheceu em 2024, quando atuava como combatente voluntário no exército ucraniano.

Gustavo e Adriane retornaram no último dia 27 de setembro. Eles permaneceram no país europeu de junho a dezembro de 2024, período em que Adriane engravidou. Em janeiro de 2025, voltaram ao Brasil para aguardar o nascimento do bebê, em julho, mas decidiram retornar à Ucrânia menos de três meses após o parto.

Desta vez, apenas Gustavo vai se voluntariar novamente, mas não na linha de frente. Segundo o jovem, ele deve integrar operações com drones e também pode atuar no treinamento de soldados. “Sinto saudades da guerra, quero voltar para as missões. Vai ser uma experiência nova”, afirmou.

Adriane explicou que ela e o filho vão permanecer em uma cidade considerada segura, longe das zonas de combate. “Quero criar meu filho em algum lugar tranquilo enquanto o Gustavo participa das missões”, disse.

Natural de Santa Helena, Gustavo se voluntariou em janeiro de 2024. Seis meses depois, Adriane, de Santa Tereza do Oeste, viajou para encontrá-lo e também se alistou, apesar de não ter experiência em conflitos. Pouco antes de ser enviada ao front, descobriu a gravidez e passou a atuar como intérprete para famílias de soldados, até o casal de parananenses voltar da Ucrânia em janeiro de 2025 devido ao bebê.

O Ministério das Relações Exteriores informou que não recomenda a participação de brasileiros em forças militares estrangeiras e alerta para os riscos. A pasta reforça que, em casos assim, a assistência consular é limitada.

(Com informações TN Online)

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