Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Atos contra a PEC da Blindagem e a proposta de anistia a condenados por tentativa de golpe acontecem neste domingo (21) em pelo menos 30 cidades e 22 capitais do país. A mobilização busca alertar a população sobre os riscos de impunidade para parlamentares, sobretudo após aprovação do projeto pela Câmara na última terça-feira (16).
A PEC, apelidada por críticos de “PEC da Bandidagem”, dificulta a abertura de processos criminais contra deputados e senadores. Pelo texto aprovado, qualquer investigação depende de autorização da maioria absoluta do Congresso, com prazo de 90 dias para decisão. Defensores alegam que a medida restabelece prerrogativas constitucionais de 1988 e combate o que chamam de abusos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda assim, opositores consideram a proposta um retrocesso, retornando a regras anteriores a 2001. Movimentos de combate à corrupção afirmam que a PEC visa proteger parlamentares de investigações em curso sobre desvios de emendas parlamentares e outros crimes graves.
Além da PEC, os atos criticam a proposta de anistia que beneficiaria, entre outros, o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos de prisão. A mobilização reúne integrantes da base do governo no Congresso, centrais sindicais, movimentos populares e organizações da sociedade civil.
Em Brasília, o protesto ocorreu às 10h na frente do Museu Nacional, com show de Chico César. Belo Horizonte recebeu o ato na Praça Raul Soares às 9h. Em São Paulo, a concentração será no Masp, na Avenida Paulista, às 14h.
No Rio de Janeiro, Copacabana sediará manifestação com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, a partir das 14h, em trio elétrico. Outros artistas confirmados incluem Djavan, Maria Gadú, Os Garotin e Marina Sena.
No Paraná, o ato ocorrerá em Curitiba, na Boca Maldita, às 14h. As manifestações são convocadas por coletivos como Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular e Central de Movimentos Populares, com ampla divulgação nas redes sociais.
Após aprovação em dois turnos na Câmara, a PEC seguirá ao Senado, onde deve enfrentar resistência. O presidente da CCJ do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), manifestou indignação e afirmou ter posição contrária à proposta nas redes sociais.
(OBemdito com informações Agência Brasil)
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