Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Homem é preso após agredir enteado e ameaçar companheira em Umuarama

Ocorrência de violência doméstica e lesão corporal foi registrada no Jardim Estância

O caso ocorreu por volta das 12h45 desta sexta-feira (19), em uma residência (Foto PMPR)
Homem é preso após agredir enteado e ameaçar companheira em Umuarama
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 19 de setembro de 2025 às 19h09 - Modificado em 19 de setembro de 2025 às 19h26

A Polícia Militar prendeu um homem de 35 anos acusado de violência doméstica e lesão corporal em Umuarama. O caso ocorreu por volta das 12h45 desta sexta-feira (19), em uma residência no Jardim Estância.

De acordo com a PM, o suspeito, em estado de descontrole, agrediu fisicamente o enteado, de 19 anos, derrubando-o ao solo e desferindo tapas e socos. Ele também teria ameaçado a companheira, de 46 anos, e o jovem, supostamente utilizando uma faca para intimidar as vítimas.

Na chegada da equipe, os envolvidos foram encontrados na garagem da residência. Durante revista pessoal, nenhuma arma foi localizada. As vítimas confirmaram as agressões e as ameaças. O acusado, porém, disse ter reagido a provocações. Mesmo diante dos policiais, ele voltou a proferir ameaças contra a família.

Com o interesse das vítimas em representar judicialmente, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Umuarama, junto com as vítimas, para os procedimentos cabíveis.

Violência doméstica

A violência contra a mulher no Brasil permanece como um grave problema social, estrutural e persistente, refletindo dinâmicas históricas de desigualdade de gênero e uma cultura machista enraizada.

Apesar dos avanços legais significativos, como a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e a Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015), que tipificou o assassinato de mulheres por razões de gênero como crime hediondo, os índices continuam alarmantes.

Dados divulgados por organismos oficiais e organizações de direitos das mulheres mostram que casos de agressão física, psicológica, sexual, moral e patrimonial ocorrem diariamente, muitas vezes dentro dos próprios lares, cometidos por parceiros ou ex-parceiros.

O cenário é agravado pela subnotificação, uma vez que muitas vítimas não denunciam devido ao medo de represálias, dependência econômica, vergonha ou descrença no sistema.

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