Ratinho Júnior critica condenação de Bolsonaro e defende pacificação nacional
O governador acrescentou que o povo brasileiro não pode ser refém de dogmas e que é necessário superar o clima de ódio e divisões
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), criticou nesta sexta-feira (12) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o político foi alvo de perseguição, e a população não estaria satisfeita com a decisão.
Em postagem nas redes sociais, Ratinho Júnior destacou que o Brasil precisa de pacificação e de fortalecimento institucional. “O Brasil precisa ser pacificado, e isso passa também pelo fortalecimento das nossas instituições, que devem atuar com equilíbrio e pautadas pelo Estado Democrático de Direito”, afirmou.
O governador acrescentou que o povo brasileiro não pode ser refém de dogmas e que é necessário superar o clima de ódio e divisões. “A população não está feliz com a perseguição a um ex-presidente. O país precisa virar a página do ódio, do atraso e da briga, e escrever um novo tempo. Sou solidário ao presidente Bolsonaro e aos seus familiares”, completou.
Condenação de Bolsonaro pelo STF
Na quinta-feira (11), a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro por cinco crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado, aplicando pena de 23 anos e três meses de prisão em regime inicialmente fechado. Com isso, o ex-presidente pode ficar inelegível até 2060, estendendo a inelegibilidade anterior determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.
Repercussão política no Paraná
A decisão do STF gerou reações imediatas entre deputados paranaenses. Parlamentares ligados ao governo celebraram a condenação, enquanto aliados de Bolsonaro criticaram o julgamento e reforçaram a defesa de uma anistia no Congresso.
O deputado Zeca Dirceu (PT) comemorou nas redes sociais: “Grande dia!”. A deputada Carol Dartora (PT) compartilhou vídeo destacando o voto decisivo da ministra Cármen Lúcia, enquanto a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), chamou a decisão de histórica e representativa da democracia.
Entre a oposição, o deputado Filipe Barros (PL) reafirmou que atuará para aprovar uma anistia, e Pedro Lupion (PP) classificou a condenação como injusta, prometendo articular medida “geral, ampla e irrestrita” no Congresso.
(OBemdito com informações RICtv)
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