O escoteiro Carlos Eduardo Rodrigues, que integra o Grupo 211 de Umuarama - Fotos: Danilo Martins/OBemdito
Há quase uma década, o Grupo de Escoteiros 211 tem sido uma referência em educação não formal, cidadania e espírito comunitário em Umuarama. Filiado à União dos Escoteiros do Brasil (UEB), congrega atualmente mais de 50 integrantes.
Eles atuam em equipes, de acordo com suas faixas etárias; são quatro os ramos do escotismo: Lobinho, que reúne crianças de 6,5 a 10,5 anos de idade; Escoteiro, de 10,5 a 15; Sênior, de 15 a 18; e Pioneiro, de 18 a 21.
Com o apoio dedicado de 11 voluntários, o grupo promove atividades educativas, recreativas e de serviço, que vão desde acampamentos e trilhas até ações de cuidado com o meio ambiente e participação em campanhas sociais.
Nesses nove anos de atuação, o Grupo 211 já participou de diversos eventos regionais e nacionais. Mais do que diversão, o escotismo ensina valores, sobretudo, o respeito, a disciplina, o trabalho em equipe e a autonomia.
“É um movimento que transforma vidas; nossas crianças e jovens crescem com consciência social, responsabilidade e amor ao próximo”, afirma o diretor-presidente, Henrique Friedrichsen, lembrando que a UEB já tem 100 anos de atuação no Brasil.
Os encontros semanais do Grupo de Escoteiros de Umuarama são aos sábados, no Parque de Exposição Dario Pimenta da Nóbrega [onde, durante a Expo Umuarama, fica a Fazendinha], num espaço rodeado de verde.
“A Sociedade Rural de Umuarama nos cedeu esse local, que é excelente para nossas atividades, porque dispõe de todos os recursos que precisamos”, diz Henrique.
Para ele, o principal é a segurança: “Aqui temos total segurança para acampar, para brincar, para inventar… O espaço é amplo e nos acolhe muito bem; estamos muito satisfeitos!”.
Toda atividade proposta segue a metodologia escoteira: aprender fazendo, em contato com a natureza e com foco no desenvolvimento pessoal — uma verdadeira escola para a vida.
“Cada atividade que aplicamos é pensada com propósito educativo, buscando formar líderes mais humanos e cidadãos mais participativos; seguimos à risca a cartilha”, destaca o presidente.
Ele ressalta que o Grupo 211 tem alcançado bons resultados porque envolve dirigentes apaixonados pela causa. “A constância do trabalho voluntário e o envolvimento das famílias ajudam a manter o grupo coeso e motivado”, assegura.
Com Henrique, coordenam o movimento Daysi Mara Muito Ribeiro (diretora financeira) e Adriana Friedrichsen (diretora administrativa).
A cada sábado, os escoteiros de Umuarama se superam e mostram que estão preparados para enfrentar desafios reais com coragem e criatividade. É o que demonstraram para OBemdito, recentemente.
Fomos visitar o acampamento, onde pudemos notar que a união e a empolgação em torno das tarefas eram expressivas; enquanto uns terminavam de montar barraca, outros chegavam com lenha.
Lorenzo Urbano, 17 anos, foi incumbido de montar um tripé com bambu, no qual penduraram a panela para cozinhar o arroz de carreteiro, um dos itens do cardápio do almoço da turma. “Essa tarefa foi fácil! Mas hoje já fiz muitas outras”, contou.
“Aqui, a gente faz muita coisa interessante: aprende a construir mesa, cadeira, abrigo natural; aprende a cortar lenha, fazer fogo… Eu entrei com seis anos e até hoje atuo no escotismo, porque gosto muito”, afirmou.
A irmã de Lorenzo, Jade Urbano, 9 anos, também se empenhava para realizar sua tarefa. Ela disse que está no grupo desde os dois anos de idade. “Vinha com meu pai”, enfatizou.
Com simpatia e muita desenvoltura, falou que ama o escotismo. “Sou apaixonada por natureza, gosto de acampar e de todas as brincadeiras, como caçar o Mogli”.
Sobre o que já aprendeu de mais importante, responde na lata: “Pensar primeiro nos outros”. Além disso, Jade acrescenta: “Lobinho é sempre limpo e alegre e nunca mente”.
As atividades ao ar livre agradam a Carlos Eduardo Rodrigues, 12 anos. Ele se diz um escoteiro muito ativo e que sempre está disposto a ajudar. “Gosto das brincadeiras, mas também das responsabilidades”, confirmou.
Entre tudo o que aprendeu, o menino destaca “a importância do trabalho em equipe e a necessidade de amar o próximo”. Para ele, “todo escoteiro tem que ser leal”.
Quem se esforça mais, ou seja, quem vai além das atividades básicas do programa ganha o ‘selo de especialidades’; trata-se de um distintivo para incentivar o escoteiro a desenvolver novas habilidades.
A lobinha Helena Rodrigues, 8 anos, exibe vários colados na sua camisa de uniforme. Tem selo de poesia, leitura, artes marciais, paleontologia… Sobre este, disse que visitou o museu em Cruzeiro do Oeste e fez um vídeo de tudo o que viu para mostrar aos colegas.
Bem falante, ela aponta para o selo de carrinho de bebê e explica: “Ganhei porque passei um dia ajudando a cuidar do bebê da vizinha da minha vó… Ajudei a trocar fralda, a dar mamadeira… Foi bem legal!”.
Saiba mais pelo WhatsApp 44 9723-1307.
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