Colisões frontais representaram 35% das mortes nas rodovias federais do Paraná, mesmo sendo apenas 6,5% dos sinistros (Foto: PRF/Divulgação)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (17) o balanço do primeiro semestre de 2025 nas rodovias federais que cruzam o Paraná. Os dados revelam aumento de 8,2% nas mortes, com 302 pessoas perdendo a vida em 3.636 sinistros de trânsito, número superior ao mesmo período do ano passado, quando 279 pessoas morreram.
A alta no número de óbitos foi puxada principalmente por dois tipos de colisão: laterais no mesmo sentido e traseiras, que cresceram 120% e 47,6%, respectivamente. No entanto, a colisão frontal permanece como a mais letal: representou apenas 6,5% dos acidentes, mas foi responsável por 107 mortes, 35,4% do total.
Esse tipo de sinistro está fortemente ligado a ultrapassagens indevidas e ao excesso de velocidade em pistas simples, onde mais da metade das mortes (57%) ocorreram.
“As causas das ocorrências graves ou fatais geralmente são múltiplas e envolvem comportamento inadequado. São tragédias evitáveis”, afirmou Fernando César Oliveira, superintendente da PRF no estado.
O relatório também destaca a vulnerabilidade dos pedestres. Embora os atropelamentos tenham representado apenas 4% dos sinistros, eles foram responsáveis por 49 mortes, ou 16,2% do total. Em 80% dos casos fatais, as vítimas foram atingidas à noite, de madrugada ou em condições de baixa luminosidade.
A PRF orienta motoristas a reduzirem a velocidade em áreas com pedestres e a manterem faróis e para-brisas em boas condições. Para quem caminha às margens das rodovias, a recomendação é o uso de roupas claras, lanternas ou coletes refletivos e circular sempre no sentido contrário ao tráfego.
Outro ponto que chama atenção é o aumento de 240% nos sinistros fatais com motoristas alcoolizados. Foram 17 mortes no primeiro semestre de 2025, contra 5 no mesmo período de 2024.
O excesso de velocidade continua sendo o fator mais crítico. Ele está presente em 40% dos sinistros graves, de acordo com a PRF, que identificou como causas principais a ausência de reação, reação ineficaz e a própria velocidade excessiva.
A fiscalização com radares móveis resultou em 281.210 autuações, o equivalente a uma infração a cada 56 segundos. Já as ultrapassagens proibidas renderam 6.534 autos, cerca de uma a cada 40 minutos.
Apesar do cenário preocupante, a PRF informou que mais de 80 mil pessoas participaram de ações educativas no semestre , média de 452 por dia. Essas atividades buscam conscientizar motoristas, ciclistas e pedestres sobre práticas mais seguras.
“Reduzir os índices de violência no trânsito depende não só da fiscalização, mas da atuação conjunta do poder público e da sociedade civil”, reforçou Oliveira.
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