Umuarama

Índice de infestação do mosquito da dengue em Umuarama sobe para 2,4%

Agentes de combate a endemias realizaram uma busca ativa de larvas do mosquito da dengue no Cemitério Municipal de Umuarama, nesta sexta-feira (22). O resultado serve de alerta: ao final da ação foram localizados e eliminados 35 focos de larvas do Aedes aegypti.

O trabalho foi realizado para evitar a infestação de mosquitos, uma vez que o cemitério receberá nos próximos dias um grande número de visitantes por conta do Dia de Finados (2 de novembro).

A maioria dos focos foi encontrada em vasos de plantas, sobre as sepulturas, e outros recipientes também utilizados para flores. “Este é um hábito que precisa mudar. A população não pode deixar os vasos acumularem água. A preferência deve ser por flores artificiais os recipientes devem ser furados, para que a água da chuva possa escoar”, orientou o chefe da Vigilância Ambiental, Carlos Roberto da Silva.

O trabalho, que começou às 13h30 e foi encerrado pouco depois das 15 horas, envolveu mais de 20 agentes de endemias que realizaram um verdadeiro ‘arrastão’ no cemitério. “Mas o sucesso da luta contra o mosquito da dengue depende do apoio e do envolvimento da população, eliminando os recipientes de água em casa e nos ambientes de uso comum”, reforçou.

LIRAA

O Índice de Infestação Predial (IIP) apurado no quinto Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), realizado nesta semana (entre os dias 18 a 22), também reforçou o alerta para os cuidados com a dengue. Das 60 localidades em que a cidade é dividida para a coleta de dados, 25 apresentaram IPP acima de 2% o que elevou o índice geral do município para 2,4% – quanto o ideal é até 1%.

A situação mais crítica foi notada na Zona VII (com larvas encontradas em 16% dos imóveis), região da Igreja São Paulo (13,8%), Escola Malba Tahan (12%), Praça Oscar Thompson (10,7%) e Escola Vinícius de Moraes (10,3%). Em outras 20 regiões, o índice variou entre 2% e 8,6%, enquanto em 36 localidades o percentual foi 0% – não foram encontradas larvas nos imóveis.

Por unidade de saúde, os piores quadros foram apurados em residências pertencentes às UBS Jabuticabeiras (8,6% de infestação), Guarani/ Anchieta (5,1%) e San Remo (5%), enquanto em 11 UBS o índice variou entre 0,4% e 3,7% e em quatro unidades não foi apurada infestação (0%).

“Com a volta das chuvas e o calor, o mosquito acelera o ciclo de reprodução e, se não tomarmos os devidos cuidados, corremos o risco de enfrentar uma pandemia. A situação hoje está sob controle, mas não podemos relaxar nos cuidados”, orientou a secretária municipal de Saúde, Maria Harue Takaki.

(Assessoria PMU)

Redação

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