Massas de ar polar devem provocar geadas principalmente nas regiões Sul e Central do Paraná durante o inverno de 2025 (Foto Danilo Martins/OBemdito)
O inverno de 2025 tem início às 23h42 desta sexta-feira (20) e deve ser marcado por temperaturas mais baixas do que as registradas no ano passado em todo o Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a estação também trará maior frequência de geadas, menor volume de chuvas e ocorrência contínua de nevoeiros nas madrugadas e manhãs.
A expectativa, no entanto, é de que as temperaturas fiquem ligeiramente acima da média histórica para o período. A chuva deve se manter dentro da normalidade, conforme explica o meteorologista Reinaldo Kneib, do Simepar. “No inverno, a distribuição da chuva segue a trajetória típica das frentes frias. Julho e agosto são os meses mais secos do ano no Paraná”, afirma.
As geadas devem se concentrar nas áreas mais elevadas do Estado, como o Sul, Centro-Sul, Campos Gerais e parte da Região Metropolitana de Curitiba. O Simepar reforça que o serviço Alerta Geada, em parceria com o IDR-Paraná, oferece previsões com até 72 horas de antecedência no site da instituição.
Em julho, o Norte deve registrar as maiores temperaturas médias do Estado, entre 12°C e 24°C, enquanto o Sul terá as menores, entre 8°C e 19°C. As chuvas são mais concentradas no Litoral, com volumes de até 178 mm, e mais fracas no Norte, com acumulados entre 32 mm e 75 mm.
Agosto mantém o padrão seco, com maiores volumes no Sul (até 128 mm) e menor incidência no Norte (18 mm a 108 mm). As temperaturas oscilam entre 8°C e 26°C, dependendo da região.
Em setembro, com o avanço da primavera, as chuvas aumentam significativamente. A média sobe para até 201 mm no Sul. Já as temperaturas variam entre 15°C e 28°C no Norte e Oeste e entre 11°C e 23°C no Sul.
O outono de 2025 foi mais seco que o normal em quase todo o Paraná. A situação mais crítica foi registrada no Oeste e Sudoeste, especialmente na região de Cascavel, com um déficit de cerca de 180 mm em relação à média histórica. Apenas áreas pontuais, como no Centro-Sul (próximo a Pinhão), tiveram excesso de chuva.
No aspecto térmico, o outono ficou dentro da média na maioria das regiões, com destaque para Cândido de Abreu, onde as temperaturas ficaram 2°C acima da média entre abril e junho. Ainda assim, o período foi mais frio do que o outono de 2024.
“Em 2024, houve mais bloqueios atmosféricos, o que manteve o tempo seco e quente por mais tempo. Este ano, temos menos bloqueios, o que favorece a entrada de massas de ar polar e, consequentemente, a queda das temperaturas”, explica Kneib.
Com informações da AEN
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