Osmar Serraglio só deve espichar a agenda como deputado depois do último recurso de Boca Aberta. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Osmar Serraglio (PP) tem evitado ao máximo as aparições como deputado federal. Ele participa das sessões da Câmara de forma virtual e aos mais íntimos reitera que está com o prazo vencido. Não pretende seguir na vida pública, disputando um novo pleito eleitoral.
O advogado e ex-ministro da Justiça do governo Temer assumiu a vaga do vociferante Emerson Miguel Petriv (PROS), de quem era suplente. Boca Aberta, como é mais conhecido na sua Londrina e adjacências, foi julgado por irregularidades na candidatura ainda enquanto vereador.
Acontece que a cassação não é definitiva e há um recurso em andamento. E é este o principal motivo de Serraglio manter a discrição de monge. Jurista respeitado e aclamado, ele sabe bem que ainda há chance do londrinense reassumir a cadeira, por conta de uma berrante falha processual.
Outro motivo, este internalizado, é que Serraglio ainda não digeriu as traições e a derrota de 2018. Célebre relator da CPI dos Correios, que mais tarde passou a investigar o escândalo do mensalão, o político com domicílio em Umuarama viu seu nome envolvido em denúncias da operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal.
Mais tarde, soube-se que se tratava de uma manobra para derreter sua imagem, uma vez que terminou inocentado. O desgaste, porém, pesou em uma votação marcada por contestável e flagrante sentimento de mudança por parte do eleitor, ao ponto de ficar apenas com a suplência para a Câmara.
Às pessoas mais próximas, Osmar Serraglio tem dito que, mesmo que permaneça no lugar de Boca Aberta, não pretende se colocar na prateleira para o ano que vem. Quer mesmo seguir na área jurídica, sua grande paixão, e levar uma vida mais tranquila, junto com a família.
Sem dúvida, uma perda de grandes proporções para Umuarama e o noroeste, que ficaram mais pobres ao perderem significativa representatividade em Brasília. Representatividade, diga-se de passagem, que se esperava de um tal Sargento Fahur, segundo mais votado em Umuarama para a Câmara, e outra meia dúzia de paraquedistas. A gente leva na cara e não aprende.
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