Foto: Delegacia da Mulher de Umuarama
A equipe da Delegacia da Mulher de Umuarama – Polícia Civil do Paraná (PCPR) esteve na Casa da Paz para uma campanha educativa. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (29) e o intuito foi falar com as crianças e adolescentes da entidade sobre o combate ao abuso sexual.
A atividade faz parte da Operação Caminhos Seguros. O objetivo é conscientizar a comunidade sobre a exploração sexual infantojuvenil.
Servidores da Delegacia da Mulher, em parceria com residentes técnicos do Depen e complexo social, conversaram com crianças a respeito das formas de abuso sexual. Eles ressaltaram a prevenção à violência e, além disso, divulgaram os canais para denúncia e apuração das infrações penais dessa espécie. Os psicólogos do Nupem do Complexo Social da Polícia Penal organizaram a campanha.
Recentemente a equipe da Delegacia da Mulher participou do evento “Infância Protegida: 18 de Maio na praça”. A ação foi alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A ação que aconteceu na Casa da Paz faz parte da Operação Caminhos Seguros. O Ministério da Justiça e Segurança Pública coordena a iniciativa. A Operação se estende ao longo de todo o mês de maio e tem os objetivos de combater a violência praticada contra crianças e adolescentes. A campanha também busca a efetiva proteção desse grupo vulnerável.
A PCPR reforça o compromisso com a proteção de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. As pessoas podem fazer denúncias de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.
Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. A campanha Maio Laranja é uma inciativa que visa dar visibilidade a este assunto.
De acordo com o site oficial da campanha, a cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade. Todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso país e há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores.
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