Valdemir Pereira caiu no rio Paraná e não foi mais visto | Foto: Arquivo da família

Paraná

Família vive momentos de angústia após Valdemir Pereira sumir nas águas do Rio Paraná

Valdemir Pereira caiu no rio Paraná e não foi mais visto | Foto: Arquivo da família
Família vive momentos de angústia após Valdemir Pereira sumir nas águas do Rio Paraná
Jaqueline Mocelin
OBemdito
6 de outubro de 2021 21h11

A família do morador de Umuarama, Valdemir Pereira, está passando momentos de muita angústia. Ele estava em uma embarcação que virou no Rio Paraná no último domingo (3), no Porto Camargo. Valdemir desapareceu nas águas do rio e não foi mais visto.

Desde então estão acontecendo buscas, com equipes do Corpo de Bombeiros de Umuarama, da Marinha de Guaíra, pescadores, amigos e familiares. Até a noite desta quarta-feira (6) o homem de 57 anos não havia sido encontrado.

OBemdito conversou com Marlene Sabatini Pereira, que é ex-esposa de Valdemir, com quem tem dois filhos (Jean e Letícia). Ela disse que todos estão sofrendo muito com esta situação.

Valdemir é mecânico e estava no Porto Camargo no domingo com sua atual companheira, uma neta de 14 anos e o namorado da jovem. Os quatro estavam no barco que virou. Apenas o homem estava sem colete salva-vidas.

Marlene disse que a neta e seu namorado tentaram retirar Valdemir da água, mas não conseguiram. “Nossa neta entrou em estado de choque na hora. Ela ficou internada no hospital de Icaraíma na noite de domingo e ainda está muito abalada com tudo o que aconteceu”, disse Marlene.

Conforme Marlene, o relato de quem estava na embarcação foi de que o motor deu uma parada (tranco) e depois o barco empinou. Com isso eeles acabaram caindo no rio.

Ela comentou que a filha Letícia não sai da barranca do rio e o filho Jean e seus amigos passam o dia em barcos fazendo buscas. Outros amigos e familiares acompanham os trabalhos.

Marlene disse que Valdemir sempre está no Porto Camargo, que é um dos seus lugares preferidos. Ela conta que logo que se conheceram, há cerca de 40 anos, ele sempre teve o costume de ir pescar. “A vida dele é o porto, ir lá pescar e ele tem muita experiência nisso”.

Os dois estão separados há 3 anos, mas a ex-companheira afirma que os dois têm um bom relacionamento. “Estamos separados, mas somos amigos. Ele é um pai e avô maravilhoso”, disse, acrescentando que a família está sofrendo muito. “O pior é a angústia desse momento. Entra dia, sai dia e não encontram nada. Nosso filho e amigos ficaram até tarde ontem fazendo buscas com o barco, mas o rio está sujo por causa da chuva, está descendo muita sujeira, que atrapalha e é perigoso”, relata.

Nesta quarta-feira o Corpo de Bombeiros de Umuarama informou que as buscas seguem sendo de superfície devido à natureza do afogamento, do local e das possibilidades de se encontrar a vítima o mais rápido possível.

O trabalho das equipes de buscas foi finalizado na noite desta quarta e será retomado na manhã de quinta-feira (7).

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