Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, ordenou que a Controladoria-Geral da União (CGU) conclua, em 60 dias, uma auditoria sobre R$ 469,4 milhões em emendas enviadas a estados e municípios sem plano de trabalho em 2024.
A decisão também exige a análise de 126 transferências especiais que tiveram planos aprovados neste e em anos anteriores. O objetivo é verificar se os recursos foram executados corretamente.
Dino destacou um alerta do Tribunal de Contas da União (TCU): apenas 19% das emendas liberadas nos últimos seis anos são rastreáveis até o destinatário final. O TCU pediu que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal incluam CPF ou CNPJ dos beneficiários nos extratos bancários. O ministro deu 60 dias para que os bancos adequem seus sistemas.
As emendas de transferência especial, conhecidas como emendas Pix, não exigem finalidade prévia. Desde 2019, são de liberação obrigatória pelo governo federal. Um parlamentar define o destino do dinheiro, e os valores são enviados diretamente aos entes federativos.
O Supremo determinou que todas as transferências especiais dependem do cadastro de um plano de trabalho. Sem o documento, os repasses não atendem aos critérios mínimos de transparência.
Em 2024, a exigência já está em vigor. No ano passado, 644 repasses, somando R$ 469,4 milhões, foram feitos sem esse cadastro na plataforma Transferegov.br.
Dino tem travado um embate com o Congresso sobre a liberação das emendas. O ministro bloqueia recursos sem transparência sobre os padrinhos políticos, os destinatários finais e o uso do dinheiro.
O Legislativo ampliou sua influência no Orçamento. Em 2024, foram destinados R$ 49,2 bilhões em emendas parlamentares. Em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.
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