Paraná

Conflito por terras volta a se intensificar com avanço de ocupações indígenas em Guaíra

Em Guaíra, o ano de 2024 termina com o avanço das ocupações de terras por indígenas. Na tarde deste domingo (29), a movimentação foi registrada na região da Eletrosul, com vídeos que captaram a ação, incluindo incêndios.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado, detalhando a situação. Segundo relatos, a Polícia Militar foi acionada pela Central de Operações e se deslocou até a Avenida Roland, nas proximidades da ocupação indígena na Vila Eletrosul, onde começou a se formar um clima de tensão entre indígenas e moradores locais.

“No local, foi realizado contato com equipes da Força Nacional de Segurança Pública. Por volta das 17h30, um grupo de indígenas tentou expandir a invasão, quando populares se posicionaram”, informou o boletim.

Esse local já havia sido palco de confrontos em outubro do ano passado, quando agricultores foram feridos ao tentar realizar o plantio de soja. Na ocasião, a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o Estado do Paraná e a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) reforçaram queixas ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Força Nacional, presente na área, não teria sido eficaz em impedir os conflitos.

O documento enviado ao STF na época pediu urgência na atuação das forças de segurança estaduais para prevenir novas ocupações e garantir a segurança jurídica. Além disso, solicitava que o STF reconhecesse a situação como um “estado de coisas inconstitucional” no contexto da segurança pública rural.

Os principais pedidos encaminhados ao STF incluíam a autorização para que a Polícia Militar e a Polícia Civil pudessem intervir em crimes como esbulho possessório e outras violações em áreas rurais. Também foi solicitado que os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná apresentassem informações sobre os conflitos locais envolvendo comunidades indígenas.

Outra solicitação foi a suspensão de processos administrativos de demarcação em áreas com disputas ou violência, bem como a manutenção da ordem pública e o respeito ao direito de propriedade, evitando que atos ilícitos fossem utilizados como pressão nas decisões sobre demarcações.

(Com informações Policial Web)

Redação

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