Oitivas na CPI têm testemunha em silêncio e menção de ameaças contra vereadores
Luiz Paulo Fávaro, da Norospar, ficou em silêncio. Já Hermes Correia de Almeida, autônomo, disse que falará a verdade doa a quem doer
Na manhã desta quarta-feira (08) houve mais oitivas na CPI da Covid, que ocorre na Câmara Municipal de Umuarama, como consequência da operação Metástase, do Ministério Público, que apura possíveis desvios de R$ 19 milhões do Fundo Municipal de Saúde.
A CPI da Covid é formada por cinco vereadores: Ana Novais (presidente), Ednei do Esporte (vice-presidente), Mateus Barreto (relator) e Cris das Frutas e Sorrisal são suplentes.
A primeira testemunha foi Luiz Paulo Fávaro, que atuava como auxiliar administrativo, na Norospar. Ele se reservou ao direito de ficar em silêncio, embora não tivesse nenhum habeas corpus para tal e estava acompanhado da advogada Emily Carnevale.
O relator Mateus Barreto falou a OBemdito acerca do silêncio, veja:
A segunda testemunha ouvida foi o autônomo Hermes Correia de Almeida, que é apontado pelo Ministério Público (MP) como suposto operador do esquema. Como testemunha na CPI, ele confirmou que trocou diversos cheques para o ex-diretor de assuntos institucionais da Prefeitura, Cícero Laurentino, mas disse que não sabia qual era a destinação dos valores. O prefeito Celso Pozzobom teria recebido R$ 40 mil emprestados sendo R$ 20 mil em dinheiro e R$ 20 mil em cheques de menor valor. O empréstimo já foi quitado de acordo com a testemunha.
“Eu não tenho nada para esconder, estou aqui para limpar minha pele, meu nome e para falar a verdade doa a quem doer”, disse Hermes, que acompanhado de um advogado respondeu aos questionamentos dos parlamentares. A testemunha estava acompanhada do advogado Laércio Alcântara.
Os vereadores Ana Novais e Sorrisal mencionaram ainda que foram intimidados após a divulgação do habeas corpus que mencionava valores bloqueados na conta de Cícero Laurentino.
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