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Mãe é presa por suspeita de tirar a vida das filhas gêmeas em intervalo de 8 dias

A primeira filha faleceu no dia 7, enquanto a outra morreu na última terça-feira (15)

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Mãe é presa por suspeita de tirar a vida das filhas gêmeas em intervalo de 8 dias
Redação - OBemdito
Publicado em 17 de outubro de 2024 às 11h19 - Modificado em 17 de outubro de 2024 às 11h19
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A Polícia Civil prendeu temporariamente Gisele Beatriz Dias, suspeita de assassinar suas duas filhas gêmeas em um intervalo de oito dias. O crime ocorreu em Igrejinha, no Rio Grande do Sul, a cerca de 90 km de Porto Alegre. O pai das crianças, que vivia na mesma casa com Gisele e as filhas, foi à delegacia para prestar depoimento, mas não é considerado suspeito de envolvimento no caso.

Segundo o delegado regional Cléber Lima, a suspeita é de que as crianças tenham sido intoxicadas por uma medicação ou veneno. A hipótese também foi levantada pelos médicos que atenderam as gêmeas no hospital. A primeira filha faleceu no dia 7, enquanto a outra morreu na última terça-feira (15).

Embora não tenham sido encontrados sinais aparentes de violência, ambas as crianças apresentaram quadros semelhantes, resultando em parada cardiorrespiratória. O Instituto Geral de Perícias (IGP) ainda trabalha na elaboração de um laudo para determinar a causa da morte, mas não há prazo definido para a conclusão do documento.

O delegado destacou que Gisele havia passado cerca de 40 dias internada em função de problemas psiquiátricos e retornado para casa duas semanas antes das mortes. Ela não possui advogado até o momento. Conforme informações da polícia, a mulher foi internada após apresentar ideias suicidas.

“Gisele teve um quadro de delírio por conta de um filho assassinado há dois anos. Ela o chamava durante a madrugada e tinha fixação em morrer para reencontrá-lo. Além disso, não demonstrava afeto pelos outros filhos”, relatou o delegado.

Graciano Ronnau, comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha, informou que foi o pai das crianças quem acionou o socorro em ambos os casos.

Em nota, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Igrejinha declarou que não havia recebido denúncias ou relatos de maus-tratos envolvendo as gêmeas.

“Tomamos conhecimento da situação pela imprensa e vamos investigar se houve falha no dever de proteção por parte do conselho tutelar, conforme a lei. Não toleramos qualquer violação de direitos”, informou a entidade.

(Com informações Banda B)

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