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Suspeito de matar jovem dentro de quitinete é preso após identificação por digitais

Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, foi encontrada morta, seminua, com sabão em pó no corpo, dentro de uma quitinete

Foto: Reprodução/Banda B
Foto: Reprodução/Banda B
Suspeito de matar jovem dentro de quitinete é preso após identificação por digitais
Redação - OBemdito
Publicado em 10 de setembro de 2024 às 21h00 - Modificado em 10 de setembro de 2024 às 21h00
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Um homem de 33 anos foi preso preventivamente na segunda-feira (9), acusado de matar Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, esfaqueada em julho deste ano. A vítima foi encontrada seminua, com marcas de violência e coberta por sabão em pó, na kitnet em que vivia, no Bairro Alto, em Curitiba (PR).

A Polícia Civil coletou impressões digitais em uma embalagem de sabão em pó, que foram encaminhadas à perícia papiloscópica e identificaram o suspeito como sendo o companheiro de Drielle.

“Após matar a vítima, o autor empreendeu fuga, o que motivou o pedido de prisão preventiva. Com o mandado expedido, novas buscas foram realizadas no município com o apoio do Grupo Tigre, resultando na prisão do suspeito”, informou a Polícia Civil.

O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário após ser preso. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ele deixou a casa da vítima após o crime.

Natural de Belém (PA), a mais de 3.200 km de Curitiba, Drielle foi encontrada morta pela proprietária do imóvel, que havia alugado recentemente. Segundo a Polícia Militar, a mulher estranhou o sumiço da inquilina, que ficou três dias sem dar notícias, e decidiu ir ao local.

Ao chamar por Drielle e não obter resposta, a proprietária usou uma chave reserva para entrar na kitnet e encontrou a jovem morta, seminua, com marcas de violência, ensanguentada e suja de sabão em pó.

O corpo de Drielle foi sepultado em Belém. Seu irmão, Darlan Conrado, relatou que amigos e familiares organizaram uma campanha para arrecadar os cerca de R$ 14 mil necessários para o translado do corpo. Segundo ele, a irmã era considerada uma pessoa reservada e mudou-se para Curitiba no dia 1º de maio em busca de emprego. Inicialmente, Drielle morou em uma república e havia se mudado para a kitnet recentemente.

“Não sabemos exatamente o que aconteceu e ainda aguardamos informações da delegada. Drielle era muito fechada e só descobrimos que ela havia deixado o Pará depois de algum tempo, quando o filho dela, que mora com minha mãe, soube da mudança”, afirmou Darlan.

(Com informações Banda B)

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