Suspeito de matar jovem dentro de quitinete é preso após identificação por digitais
Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, foi encontrada morta, seminua, com sabão em pó no corpo, dentro de uma quitinete
Um homem de 33 anos foi preso preventivamente na segunda-feira (9), acusado de matar Drielle Alice Teixeira Cezar da Cruz, de 27 anos, esfaqueada em julho deste ano. A vítima foi encontrada seminua, com marcas de violência e coberta por sabão em pó, na kitnet em que vivia, no Bairro Alto, em Curitiba (PR).
A Polícia Civil coletou impressões digitais em uma embalagem de sabão em pó, que foram encaminhadas à perícia papiloscópica e identificaram o suspeito como sendo o companheiro de Drielle.
“Após matar a vítima, o autor empreendeu fuga, o que motivou o pedido de prisão preventiva. Com o mandado expedido, novas buscas foram realizadas no município com o apoio do Grupo Tigre, resultando na prisão do suspeito”, informou a Polícia Civil.
O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário após ser preso. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ele deixou a casa da vítima após o crime.
Natural de Belém (PA), a mais de 3.200 km de Curitiba, Drielle foi encontrada morta pela proprietária do imóvel, que havia alugado recentemente. Segundo a Polícia Militar, a mulher estranhou o sumiço da inquilina, que ficou três dias sem dar notícias, e decidiu ir ao local.
Ao chamar por Drielle e não obter resposta, a proprietária usou uma chave reserva para entrar na kitnet e encontrou a jovem morta, seminua, com marcas de violência, ensanguentada e suja de sabão em pó.
O corpo de Drielle foi sepultado em Belém. Seu irmão, Darlan Conrado, relatou que amigos e familiares organizaram uma campanha para arrecadar os cerca de R$ 14 mil necessários para o translado do corpo. Segundo ele, a irmã era considerada uma pessoa reservada e mudou-se para Curitiba no dia 1º de maio em busca de emprego. Inicialmente, Drielle morou em uma república e havia se mudado para a kitnet recentemente.
“Não sabemos exatamente o que aconteceu e ainda aguardamos informações da delegada. Drielle era muito fechada e só descobrimos que ela havia deixado o Pará depois de algum tempo, quando o filho dela, que mora com minha mãe, soube da mudança”, afirmou Darlan.
(Com informações Banda B)