Cotidiano

Polícia investiga neto suspeito atear fogo na casa da avó de 86 anos; Idosa sofria ameaças

Moradores da Rua São Geraldo Majella, foram despertados na manhã desta quarta-feira (4) pelo som de uma casa em chamas, na Cidade Industrial de Curitiba. Segundo relatos dos vizinhos, um homem de 30 anos teria incendiado a residência de sua avó, de 86 anos.

O incidente ocorreu em um sobrado no Conjunto Caiuá. Um dos vizinhos, que preferiu manter o anonimato, contou que a proprietária da casa vinha sendo ameaçada pelo neto há alguns dias.

“Acordamos com o barulho de estalos e, quando percebemos, o fogo já havia se espalhado. Esse rapaz, que é neto da senhora, não mora lá, mas sempre vem para causar problemas. Ela tem 86 anos e, no domingo, já havia registrado um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher. Deram a ela um botão de medida protetiva, mas mesmo assim ele tentou matá-la. A Guarda Municipal o levou, mas a delegada acabou soltando. Na segunda-feira, ele voltou para matá-la novamente, e ela teve que fugir da casa”, relatou o vizinho.

O morador está convicto de que foi o neto quem ateou fogo na casa da idosa. “Se não fosse pela nossa ajuda, o fogo teria se alastrado até a minha casa e nas dos vizinhos ao lado. Foi ele quem colocou fogo na casa. Ele já quebrou vários carros na rua e é conhecido por ameaçar os vizinhos e intimidar as pessoas”, detalhou.

O sargento Evandro, do Corpo de Bombeiros, afirmou que as evidências sugerem que o incêndio foi criminoso. “Segundo informações, um jovem teria ateado fogo na casa. Não conseguimos confirmar essa informação, mas a princípio, por haver dois focos – um na meia-água e outro na cozinha – é possível que o incêndio tenha sido intencional”, explicou.

O sobrado só não foi completamente destruído graças à rápida ação dos bombeiros. “Havia dois ou três cômodos em chamas quando chegamos. Conseguimos controlar o fogo rapidamente, impedindo que se alastrasse para o restante da casa. O fogo ficou confinado à meia-água e à cozinha”, disse o sargento Evandro.

A idosa, proprietária da casa, não estava presente no momento em que o fogo começou. “De acordo com informações da família, a senhora havia sido retirada de casa no dia anterior devido às ameaças que vinha sofrendo”, informou o sargento.

Indignado, o vizinho agora cobra providências das autoridades contra o neto agressor. “Queremos saber como isso vai ser resolvido. A delegada o soltou, e ele voltou para tentar matar a senhora e ainda tocou fogo na casa. Quem vai cobrir os prejuízos? Ela vive com um salário mínimo. O Estado vai arcar com isso? Essa é uma pergunta que deveria ser feita ao governador, que fala tanto sobre a Lei Maria da Penha, mas na prática ela não funciona”, lamentou.

A Polícia Civil está responsável pela investigação do caso.

(Com informações Banda B)

Redação

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