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“Estava gelada e dura”, diz vizinha que encontrou mulher grávida morta

Renata foi assassinada a facadas na última quarta-feira (28)

Fotos: Reprodução/Redes Sociais
Fotos: Reprodução/Redes Sociais
“Estava gelada e dura”, diz vizinha que encontrou mulher grávida morta
Redação - OBemdito
Publicado em 30 de agosto de 2024 às 12h37 - Modificado em 30 de agosto de 2024 às 12h37
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A vizinha que encontrou Renata dos Santos Lourenço morta relatou, em depoimento, que o corpo da jovem estava gelado e rígido. Renata estava grávida e foi assassinada a facadas na última quarta-feira (28), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A vizinha contou que recebeu uma ligação da mãe de Renata, que pediu para verificar a filha, pois Jonathan, o marido, havia informado que ela não se sentia bem. Ao entrar pela janela dos fundos, a vizinha gritou, mas não obteve resposta.

No quarto, encontrou Renata caída entre a porta e a cama, enquanto a filha de três anos dormia na cama. Ela relatou à Polícia Civil que, ao tocar no pulso de Renata, constatou que o corpo estava gelado e rígido. A família de Renata expressa revolta com o crime. Nas redes sociais, a irmã da vítima lamentou a perda, escrevendo: “Você é a minha maior riqueza”.

Jonathan, marido de Renata, foi preso na tarde de quarta-feira. Segundo a Polícia Civil, ele já possui antecedentes criminais e está detido na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, durante as investigações. Jonathan é o principal suspeito de assassinar Renata, que tinha 25 anos e foi encontrada morta em sua casa com ferimentos de faca no pescoço.

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As investigações apontam que o crime ocorreu na Rua Manoel Marques, na Vila Coronel Cláudio. A jovem estava grávida de três meses. A Polícia Civil revelou que, após o crime, Jonathan enviou mensagens para a sogra informando que Renata não estava bem e sugerindo que ela fosse até a casa, pulando a janela. A mãe da jovem, preocupada, pediu que uma vizinha fosse até o local, onde Renata foi encontrada morta, e a filha, de três anos, dormindo ao lado.

No mesmo dia, o pai de Jonathan, Luiz Fernando Cardoso da Silva, de 47 anos, foi assassinado a tiros em sua casa, também em Ponta Grossa. Duas crianças foram baleadas durante o tiroteio. A Polícia Civil investiga o atentado como uma possível retaliação pela morte de Renata. Três pessoas são suspeitas de atirar contra a residência de Luiz, que foi morto com um tiro na cabeça.

As duas crianças, de 2 e 3 anos, foram levadas ao hospital; uma delas em estado grave após ser atingida no ombro, e a outra foi ferida na mão, mas está fora de perigo. A polícia agora trabalha para identificar os responsáveis pelo atentado.

Com informações RICTV

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