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Programa Agrinho impulsiona cultivo de flores e verduras escola de Umuarama

o projeto nacional que promove educação ambiental e cidadania, integra o estudo das relações entre campo e cidade

Foto: PMU
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Programa Agrinho impulsiona cultivo de flores e verduras escola de Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 19 de agosto de 2024 às 18h34 - Modificado em 19 de agosto de 2024 às 18h34
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Com dinâmicas extracurriculares criadas pela professora Cristina Bacarin, alunos do 2º ano da Escola Municipal Dr. Ângelo Moreira da Fonseca aprendem a valorizar a natureza ao cultivar verduras e flores na unidade escolar. A iniciativa, inspirada no Programa Agrinho, projeto nacional que promove educação ambiental e cidadania, integra o estudo das relações entre campo e cidade.

Os alunos desenvolveram um jardim com vasos pequenos, onde produzem temperos, legumes, verduras, flores e até frutas como morangos.

“Na cidade, há poucos espaços livres. Por isso, semeamos crotalárias junto ao muro da escola, que ajudam a combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Nas aulas de Ciências, estudamos plantas aéreas e cultivamos orquídeas em troncos de árvores. Além disso, fazemos leituras semanais no gramado para que as crianças valorizem a natureza e desfrutem do ar livre e da tranquilidade”, explicou a professora.

Os estudantes também criaram um álbum de figurinhas ilustrado por eles, destacando a fauna e flora do campo e da cidade.

“Entregamos a cada aluno, com autorização dos pais, um pequeno vaso, terra e uma muda de verdura para cultivarem em casa, junto com a família”, acrescentou Cristina.

A professora destacou que, na vida moderna, onde tudo é rápido e com hora marcada, falta contato com a natureza.

“Muitas vezes, não ensinamos às crianças a importância de uma alimentação saudável para o seu desenvolvimento. Na merenda escolar, 70% delas rejeitam saladas”, observou.

O projeto busca ensinar os alunos a plantar, cuidar da terra, observar o crescimento das plantas e entender que, mesmo em pequenos espaços, como um vasinho ou embalagem reciclada, é possível cultivar algo que pode fazer parte da alimentação ou trazer a natureza para mais perto, embelezando o ambiente.

“Assim, trazemos um pouco do campo para a cidade e ensinamos os pequenos a valorizar aqueles que produzem nosso alimento”, afirmou Cristina.

A professora ainda ressaltou que as crotalárias atraem libélulas cujas larvas se alimentam das ninfas do mosquito da dengue, enquanto as orquídeas plantadas em ocos de árvores evitam o acúmulo de água, ajudando no controle da doença. Essas práticas podem ser replicadas tanto na escola quanto em casa.

(Com informações PMU)

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