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Defesa pode pedir nesta semana o relaxamento da prisão de Jean Michel

Advogada aponta lentidão na juntada de documentos nos autos do inquérito policial

O comerciante Jean Michel de Souza Barros, que segue preso acusado do triplo homicídio FOTO: DANILO MARTINS/OBEMDITO
O comerciante Jean Michel de Souza Barros, que segue preso acusado do triplo homicídio FOTO: DANILO MARTINS/OBEMDITO
Defesa pode pedir nesta semana o relaxamento da prisão de Jean Michel
Legare Filho - OBemdito
Publicado em 23 de agosto de 2021 às 10h31 - Modificado em 23 de agosto de 2021 às 16h36
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Os advogados de Jean Michel de Souza Barros, 39 anos, estudam a possibilidade de pedir, nesta semana, o relaxamento da prisão do comerciante. Ele está preso como suspeito do triplo homicídio no sobrado da avenida São Paulo, em Umuarama.

A defesa deve questionar os principais indícios colhidos pela Polícia Civil (PC) durante as investigações. A advogada Josiane Monteiro de Oliveira reclamou da demora da polícia em juntar documentos nos autos. “Nós só podemos agir com base no que está nos autos”, disse. A PC anunciou que o inquérito já está concluído.

Oliveira afirmou que tem mantido contato com Jean Michel por videoconferência. Ele está em cela especial, para presos com curso superior, na Delegacia de Campo Mourão. “A todo momento ele se diz inocente”, reforçou a advogada.

Josiane Oliveira afirmou que o cliente está ciente dos exames de DNA no material biológico recolhido em objetos pessoais e no veículo de sua propriedade. “Eu prefiro não me antecipar em transmitir qualquer informação, mas muitas peças não se encaixam sob o meu ponto de vista como advogada”.

Jean Michel é acusado de matar os sogros e a esposa no dia 8 de agosto. Os corpos, todos com perfurações de faca, foram encontrados na manhã seguinte, pela empregada da família, ao chegar para o trabalho. 

No local a polícia encontrou uma pegada de chinelo sobre uma mancha de sangue. O calçado coincide com o que o comerciante disse ter usado no dia do crime. 

Na casa de Jean (embora não estivesse separado da esposa, ele morava com a mãe dele) foram apreendidas uma camiseta e uma faca de serra, com manchas de sangue. 

Na última terça-feira (17) a polícia divulgou imagens que seriam do comerciante jogando objetos dentro de um bueiro, na rua Floraí com a avenida Parigot de Souza. 

Em buscas ao local, os investigadores encontraram os celulares de Antônio Soares dos Santos, 65 anos, e Helena Marra dos Santos, 59, sogros de Jean Michel. Os aparelhos estão sob perícia e devem ser peça importante para reforçar a tese defendida pela polícia, de que o comerciante é o autor das mortes.

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