Umuarama: Heber Lepre, ex-procurador da Prefeitura, foi ouvido pela CPI da Covid
Na oitiva mais longa desde e o início dos trabalhos da CPI da Covid na Câmara de Vereadores de Umuarama, […]
Na oitiva mais longa desde e o início dos trabalhos da CPI da Covid na Câmara de Vereadores de Umuarama, o ex-procurador jurídico da Prefeitura, Heber Lepre Fregne, foi ouvido na manhã desta terça-feira (17) pelos membros da Comissão, na condilção de testemunha. A oitiva com o ex-procurador durou quase 3 horas.
Muitos foram os questionamentos feitos a Lepre. Como determina o regulamento dos trabalhos, Ana Novais foi a primeira a fazer suas indagações. Ela iniciou os questionamentos abordando sobre a nomeação de Heber como procurador e sua indicação ao prefeito para assumir a pasta.
Outras perguntas foram voltadas ao trabalhos de assessoria jurídica prestado por Heber a entidades filantrópicas de Umuarama, como os hospitais Norospar e Nossa Senhora Aparecida. Ele disse que aproximadamente 90 dias após seu desligamento do cargo, passou a prestar serviços para a entidade no acompanhamento jurídico de contratos e demais tratativas.
Também foi indagado sobre sua proximidade com servidores que seguem atuando junto ao Departamento Jurídico da Prefeitura, assim como sua proximidade com o prefeito Celso Pozzobom. Ele informou que os servidores do departamento ao qual coordenou continuam sendo seus amigos, assim como do prefeito, porém, neste caso, após determinação judicial de afastamento, não mantém contato com o mesmo desde o mês de maio.
Os questionamentos tiveram sequência com as perguntas feitas pelos demais membros da comissão (Ednei do Esporte, Mateus Barreto, Cris das Frutas e Sorrisal).
O ex-procurador foi questionado sobre contratos e outras tratativas por ele desenvolvidas em prol das entidades para as quais prestava serviços jurídicos. Além do Norospar e Nossa Senhora Aparecida, ele também afirmou ter desenvolvido um serviço para o Hospital Cemil.
Aparte, outros questionamentos foram direcionados à atuação profissional de Heber depois de ter deixado o cargo de procurador jurídico do município, especialmente ao que se refere ao escritório de advocacia do qual ele é proprietário.
CELSO POZZOBOM
O prefeito Celso Pozzobom também foi convidado para falar à CPI nesta terça, porém, justificou a ausência alegando que: “Por orientação dos meus advogados Alessandro Silveri e Gustavo Guedes, encontro-me impedido no aceite do convite, uma vez que a exploração política do assunto, para além do que já realizado, poderia trazer impactos negativos a minha defesa, consequentemente, a estabilidade política no município.”
SEMANA QUE VEM
Para o próximo dia 24 André Buratti, ex-administrador do hospital Norospar e o contador Guilherme Roberto Pereira, sejam ouvidos pela Comissão. A presença deles já havia sido solicitada para o último dia 10, porém, por estarem detidos, não houve tempo hábil para autorização judicial permitindo a presença deles.
A comissão aguarda liberação judicial de ambos para que possam responder aos questionamentos.
(Assessoria Câmara)