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Alunos da Associação Colorindo o Futuro escrevem cartinhas para crianças no RS

Houve receio de que as crianças não estivessem inteiradas sobre o assunto, porém todas já sabiam e estavam motivadas a ajudar

Fotos: Arquivo/Colorindo o Futuro
Fotos: Arquivo/Colorindo o Futuro
Alunos da Associação Colorindo o Futuro escrevem cartinhas para crianças no RS
Stephanie Gertler - OBemdito
Publicado em 17 de maio de 2024 às 15h22 - Modificado em 17 de maio de 2024 às 17h56
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Os 63 alunos da Associação Colorindo o Futuro estão escrevendo cartas para as crianças vítimas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. A ideia surgiu durante uma conversa entre o presidente, pastor Weslei Odair Orlandi, e a coordenadora Marly Simões Damasceno da Silva, sobre a tragédia no estado e como poderiam ajudar.

“Pensamos em ações não apenas com doações de roupas e mantimentos. Então o presidente nos deu essa ideia para aplicarmos com as crianças”, explicou Marly.

A coordenadora relatou que houve receio inicial de abordar o tema com medo de as crianças não estarem inteiradas sobre o assunto, mas ficaram surpresos ao ver que todas sabiam, estavam sensibilizadas e motivadas a ajudar.

A associação iniciou suas atividades em 2018 e visa atender crianças de famílias disfuncionais. Marly trabalhava no Centro de Recuperação Viva com Deus (Crevd) e percebeu a necessidade de um trabalho preventivo com crianças e jovens, além da recuperação de adultos. Segundo a coordenadora, atualmente 85% das crianças atendidas têm famílias desestruturadas, com pais presos, usuários de drogas, entre outros problemas sociais.

Algumas das cartinhas que serão enviadas para o Rio Grande do Sul. Fotos: Danilo Martins/OBemdito

“Nós oferecemos um serviço de convivência. A dúvida mais comum dos pais é se realizamos reforço escolar, mas esse não é nosso foco. Oferecemos oficinas para desenvolver o cognitivo, o raciocínio lógico e a capacidade de trabalhar em equipe”, explicou Marly Simões Damasceno da Silva.

“Nosso foco é prevenção e cuidado com as crianças”, salientou Marly.

As oficinas incluem arte, raciocínio lógico, esportes, letramento em parceria com o Sesc e educação cristã, além de lanches.

“Nosso foco não é religião. Ensinamos princípios e valores da palavra de Deus, como amor ao próximo, respeito e ajuda as pessoas”, destacou Marly.

A instituição recebe ajuda da Prefeitura de Umuarama, mas os gastos excedem o valor recebido, necessitando de apoio da comunidade. Há diversas demandas para melhorias, como a reforma da entrada e a adequação do parquinho.

“Tudo aqui acontece por meio de doações. Mesmo com o repasse público, diante das nossas necessidades, ele é insuficiente. O local é cedido pelo grupo Planalto, a alimentação é doada e tudo é mantido através de doações”, explicou.

Marly informou que associação possui uma central de captação de doações e “pedimos para as pessoas que ao receberem ligações da central, colaborem conosco. Sabemos que existem muitos golpes, mas nosso local é sério e está aberto para a população conhecer”, apelou Marly.

As atividades da instituição ocorrem de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 17h, no espaço cedido pelo Supermercado Planalto na antiga chácara da Geplan, no bairro São Martim, em Umuarama. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo Instagram, Facebook ou pelos telefones (44) 98439-7901 e 3771-1515.

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