Foto: Banda B

Paraná

Após 10 horas de negociações, homem armado em frente ao TJ se entrega, no Paraná

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Após 10 horas de negociações, homem armado em frente ao TJ se entrega, no Paraná
Redação
OBemdito
26 de abril de 2024 10h21

Um homem, de 39 anos, que estava armado e ameaçava tirar a própria vida em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), no Centro de Curitiba, se entregou, às 5h30 desta sexta-feira (26), após cerca de 10 horas de negociações com a Polícia Militar (PM). A situação teve início por volta das 19h30 de quinta (25), e de acordo com as autoridades, surgiu devido a um relacionamento mal resolvido do homem.

“Após intensas negociações ele aceitou se entregar, foi convencido a não acabar com a própria vida. A princípio é uma questão passional, de um relacionamento mal resolvido, ele se separou há pouco tempo. Mas graças a Deus, ele foi convencido, e a situação terminou bem, ninguém ferido. Agora será conduzido para delegacia de polícia por conta do porte de arma irregular”, disse o capitão Marcel Elias dos Santos, do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

Após as 10 horas de negociações, o homem se entregou e os agentes permitiram que ele fizesse contato com o pai dele, conforme havia sido acordado durante a ocorrência.

Durante as 10 horas de negociações, o homem realizou ameaças de tirar a própria vida e fez alguns pedidos para a equipe policial. Logo após o indivíduo se entregar, os agentes permitiram o contato dele com o pai, como havia sido acordado durante a ocorrência.

“A gente, com a equipe do Bope, convenceu ele a se entregar e tão logo ele teve acesso, ele queria falar com o pai dele. A gente cumpriu o que foi acordado. Ele baixou a arma se entregou, teve o contato com o pai, sabendo que na sequência será conduzido pelo crime que cometeu, que é o porte de arma de fogo”, comentou Marcel.

As equipes suspeitam que o episódio seja motivado pelo término da relação do envolvido. A ex-esposa dele trabalha no TJPR e já havia informado aos colegas de trabalho sobre as ameaças do ex-marido.

“Há informações que há alguns dias ele já tinha incomodado essa ex-esposa na residência da mesma. Até essa pessoa já tinha informado funcionários do prédio a respeito da possibilidade da vinda dele até o local, já tinham imagens e fotos dele. Até isso auxiliou na identificação dele nas proximidades”, completou Marcel.

O capitão também informou que em nenhum momento o homem apontou a arma para os funcionários do TJPR durante as 10 horas da ocorrência, pois sempre manteve a arma posicionada próximo da cabeça.

(Com informações RIC Mais e Banda B)

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