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Jean Michel: acusado de triplo homicídio chega ao Tribunal do Júri de Umuarama

A previsão é que o julgamento tenha início por volta das 9h e se estenda até sábado (2/3)

Foto: Danilo Martis/OBemdito
Jean Michel: acusado de triplo homicídio chega ao Tribunal do Júri de Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 08h35 - Modificado em 29 de fevereiro de 2024 às 12h13
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Por volta das 8h30 desta quinta-feira (29), Jean Michel chegou ao Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Umuarama, para dar início ao julgamento sobre o triplo homicídio ocorrido em Umuarama. Ele foi trazido pela Polícia Penal do Complexo Médico em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde estava detido.

OBemdito está no local e verificou que algumas pessoas se aglomeram em frente ao Fórum. Dentre eles, estão alguns membros do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e da Comissão da Mulher Advogada (CMA).

Poucos detalhes sobre a sessão de julgamento foram divulgados. O juiz será Adriano César Moreira, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Umuarama. A expectativa é de que o procedimento se inicie às 9h e tenha duração de até três dias, ou seja, siga até sábado (2/3).

Jean Michel é acusado pelo Ministério Público de ter cometido homicídio qualificado contra a esposa Jaqueline, da sogra Helena e do sogro Antônio. A princípio as qualificadoras são motivo fútil; mediante emprego de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima; contra a mulher por razões da condição do sexo feminino (feminicídio); violência doméstica; e contra pessoa maior de 60 anos.

Sobre o caso

As três vítimas foram mortas a golpes de faca e seus corpos foram encontrados na manhã do dia 9 de agosto de 2021. Jean Michel foi preso assim que a polícia rastreou seu celular e o apontou como responsável pelo crime.

Durante as investigações, foi apurado que o crime pode ter sido motivado por desentendimentos familiares. As primeiras pessoas a serem mortas foram os sogros e, ao fim, Jaqueline. Os celulares foram descartados em um bueiro.

Na última sexta-feira (23), em conversa com OBemdito, o advogado de Jean, Giovanni Moro, afirmou que, a princípio, a Defesa não pediria o adiamento do julgamento. “A tese da defesa é a realidade dos fatos. Nós sustentaremos exatamente o que defendemos nos autos do processo e pediremos a absolvição do acusado”, pontuou.

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