Umuarama

Filha de seu Manoel faz coleta para exame de DNA em restos mortais encontrados em Umuarama

Cleusa da Cruz, filha de seu Manoel Cassemiro da Cruz, 71, desaparecido desde o dia 20 de janeiro de 2020, realizou, na última semana, a coleta de sangue para ser usado em exames de DNA para comparação de compatibilidade com os restos mortais encontrados em Umuarama, no último dia 19 de maio.

Os restos mortais foram localizados na região na qual seu Manoel foi visto pela última vez, no parque Dom Bosco. Crianças que estavam atrás de frutas encontraram um crânio.

Nos dias subsequentes ao desaparecimento a Polícia Militar (PM) e os bombeiros fizeram buscas nas imediações, mas o idoso, que sofre do mal de Alzheimer, não foi localizado. A família, mobilizada pelas redes sociais, continuou a busca por meio de inúmeras informações que chegavam, muitas delas falsas.

Os restos mortais foram encaminhados para Maringá, onde ocorreu a coleta, e dentro de seis meses o resultado deve indicar compatibilidade entre as amostras de DNA do sangue de Cleusa e dos ossos.

O que se sabe com exatidão é que os restos mortais são de um homem idoso que corresponde etnicamente com seu Manoel.

CRIME

Em princípio a investigação da Polícia Civil (PC) estava trabalhando com a hipótese de desaparecimento, contudo, a família não descarta que possa ter ocorrido um homicídio ou até mesmo latrocínio.

Isso porque o local onde foram encontrados os restos mortais já havia sido checado durante as buscas e o, além disso, não havia nenhuma carteira perto dos ossos, embora uma bolsinha usada para guardar moedas tenha sido encontrada.

“É um misto de sentimentos. Ao mesmo tempo que a gente não quer que seja ele – é claro que eu queria meu pai vivo – a gente também sabe que isso pode ter acontecido. A dúvida é se alguém fez algo com ele, porque se ele estivesse lá esse tempo todo alguém já teria percebido”, lamenta.

A reportagem de OBemdito falou com a PC acerca do inquérito. Em princípio a expectativa é de que a investigação seja encerrada com a possível confirmação da compatibilidade entre o DNA.

O caso segue sendo tratado como desaparecimento, porque, conforme a PC, não há indícios que corroborem a suposição de que o corpo tenha sido descartado no local após a conclusão das buscas.

Relembre o caso aqui.

Aline Reis

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