Foto: Arquivo pessoal

Saúde

Morador de Altônia busca apoio para realizar cirurgia de tumor cístico braquial

Foto: Arquivo pessoal
Morador de Altônia busca apoio para realizar cirurgia de tumor cístico braquial
Stephanie Gertler
OBemdito
6 de dezembro de 2023 20h07

O morador de Altônia, Amarildo Correa Baiao, 36 anos, atravessa um momento extremamente delicado. Há um ano e dois meses, ele enfrenta o desenvolvimento de um tumor cístico branquial, uma condição benigna que se tornou um desafio pela dificuldade em encontrar um médico para realizar a remoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em conversa com OBemdito, Amarildo compartilhou suas experiências ao tentar obter assistência em várias instituições de Altônia, Umuarama, Cascavel e até mesmo em Curitiba, sem sucesso na busca por um especialista para a cirurgia.

“Tentei de todas as maneiras conseguir pelo SUS. Em Cascavel, chegaram a me orientar a mentir sobre meu local de residência. Usei o endereço da minha irmã para marcar uma consulta, mas mesmo assim não encontrei um especialista para realizar o procedimento”, explicou.

Após esgotar todas as possibilidades de conseguir a cirurgia pelo SUS, Amarildo decidiu procurar um médico particular e encontrou em Umuarama o doutor Luiz Carlos Ferreira de Freitas, especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, mas ele realiza apenas atendimentos particulares.

“Foi com ele que consegui receber a orientação correta e entender a extensão do problema. Ele me explicou que o que tenho normalmente é encontrado em crianças, mas só se manifestou agora. No começo, pensei que fosse uma espinha e depois minha esposa achou que era uma íngua, mas ao ver que não parava de crescer, percebemos a necessidade de procurar um médico. Porém, até agora, ninguém conseguiu me ajudar, e o tumor continua aumentando”, relatou.

Além das dificuldades enfrentadas para realizar suas atividades diárias, Amarildo, que trabalha como costureiro e é pai de duas crianças, suporta intensas dores. Ele relata sentir muito desconforto onde o tumor está localizado.

“É doloroso para comer, é doloroso para deitar, está do tamanho de uma laranja. Estou sentindo muita dor”, desabafou.

O procedimento para a remoção do tumor requer hospitalização, com um custo total de R$14.500, sendo R$10.000 referentes ao custo do cirurgião e R$4.500 ao custo hospitalar. No entanto, nem ele nem sua família dispõem desse montante.

“A cirurgia é delicada, pois envolve muitos nervos e veias importantes que podem afetar até mesmo o cérebro. Por isso precisa ser realizada por um especialista e aqui na região só encontrei o doutor Luiz Carlos”.

Para angariar os recursos necessários, uma campanha foi iniciada na plataforma Vakinha. Quem desejar contribuir pode acessar o link para ajudar ou efetuar um PIX pela chave 06495779909 (CPF), que está em nome de sua esposa Regiane Sabino dos Santos.

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