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Mais de 120 quilos são recolhidos em quatro meses pelo Projeto Papa-Pilhas, em Umuarama

Todo material angariado é entregue ao Sicoob, que envia à usina de reciclagem especial em São Paulo

Fotos: PMU
Fotos: PMU
Mais de 120 quilos são recolhidos em quatro meses pelo Projeto Papa-Pilhas, em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 14 de novembro de 2023 às 11h01 - Modificado em 14 de novembro de 2023 às 14h03
Gastro Umuarama

Lançado em 2019, o Projeto Papa-Pilha é uma parceria da administração municipal – por Meio da Secretaria de Meio Ambiente – com a Cooperativa Financeira Sicoob, já retirou do meio ambiente nada menos que uma tonelada e meia de pilhas e baterias usadas. A mais recente remessa, com 121,6 kg, foi entregue na manhã desta segunda-feira (13).

Apesar de ter ficado um pouco abaixo do total arrecadado na etapa anterior, há pouco mais de quatro meses (foram 185,8 kg), o secretário municipal de Meio Ambiente, Waltinho Sucupira, comemorou os resultados.

“Pilhas e baterias contêm metais pesados e outros materiais poluentes e o descarte incorreto desses produtos causa graves danos ambientais. Impedir que mais de 120 quilos de um artigo altamente poluente caia na natureza é realmente algo para se comemorar”, pontuou.

Fernanda Periard Mantovani, diretora de Meio Ambiente, destaca o fato de que é muito raro uma pessoa ou família que não utiliza pilhas e baterias em seu dia a dia.

“São controles remotos, aparelhos eletrônicos, celulares, computadores, enfim, todos temos algo que necessite da energia gerada por esses dispositivos que transformam energia química em energia elétrica. O problema é que, assim como são benéficos à nossa vida, possuem metais pesados em sua composição, como chumbo, cádmio e outras substâncias altamente tóxicas. Jogar isso na natureza é algo que temos de combater”, afirma.

O projeto continua, como relata Allana Basso Carlini, Pessoa de Apoio Estratégico (PAE) do Sicoob Arenito.

“O Instituto Sicoob tem uma central de recebimento em São Paulo e de lá o material será enviado para um aterro com tratamento químico especializado. A parte metálica e alguns componentes podem ser reciclados, com processos específicos. Já os materiais contaminantes são separados e recebem tratamento apropriado em outra empresa de São Paulo, para não contaminar o meio ambiente”, detalhou.

(Com informações assessoria PMU)

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