Professores da UEM ameaçam greve caso não seja apresentada contraproposta para o plano de carreira
Professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram, em assembleia realizada na última quinta-feira (26) por manter-se em estado de […]
Professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram, em assembleia realizada na última quinta-feira (26) por manter-se em estado de greve em decorrência da falta de uma contraproposta satisfatória para a categoria sobre o Plano de Carreira Docente. A decisão também resultou em uma paralisação do corpo docente nesta quarta-feira (1º/11).
De acordo com o Sesduem (Seção Sindical dos Docentes da UEM), a decisão é um reflexo da necessidade dos professores em receberem uma contraproposta que atenda o pedido de reposição pelos salários defasados em decorrência das perdas com a inflação dos últimos 7 anos.
O Sindicato também afirmou que a categoria levou em consideração o resultado da reunião do dia 23 de outubro entre a Apiesp (Associação Paranaense de Instituições de Ensino Superior do Paraná); o Secretário de Ciência e Tecnologia, Aldo Bona; e o governador Ratinho Junior, onde não teria sido apresentada nenhuma contraproposta.
A manutenção do estado de greve se difere de uma deflagração de greve no sentido em que os docentes permanecem ativos porém em protesto até que seja deflagrada uma greve (com interrupção total das aulas) ou encerrada a mesma. A maioria dos votos decidiu pela manutenção da greve e pela paralisação das atividades nos dias 1º, 3 e 4 de novembro.
Ainda no informe, o sindicato afirmou que caso não haja uma contraproposta do governo, haverá uma deflagração da greve a partir do dia 6 de novembro de 2023, a próxima segunda-feira.
“Para evitar todos os problemas ocasionados com a interrupção dos serviços, bem como para resolver o problema da defasagem salarial dos docentes, solicitamos que o governo encaminhe, urgentemente, proposta do plano de carreira protocolado pela Apiesp e pela SETL. A Sesduem convocará assembleia na primeira semana de novembro para discutirmos e deliberarmos coletivamente sobre a deflagração da Greve, caso não seja apresentada contraproposta do governo.”
(Com informações Sesduem)





