Foto: Danilo Martins/OBemdito

Saúde

Dados apontam queda no índice de mortalidade infantil na área da 12ª Regional de Umuarama

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Dados apontam queda no índice de mortalidade infantil na área da 12ª Regional de Umuarama
Rodrigo Mello
OBemdito
23 de abril de 2023 07h55

A 12ª Regional de Saúde de Umuarama está comemorando a diminuição da taxa de mortalidade infantil nos 21 municípios que compõe a regional. Dados preliminares do órgão, mostram que nos últimos quatro anos a redução foi significativa. Enquanto em 2018 o índice era 15 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, em 2023, esse número caiu na casa de 1 dígito.

Agora, em 2023, são 6,9 mortes para a cada 1.000 nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil é uma estimativa do risco de morte a que está exposta uma população de nascidos vivos em determinada área e período, antes de completar o primeiro ano de vida.

Conforme a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da regional, Aurea Mia Shimamura, ele é calculado dividindo-se o número de crianças que morreram no primeiro ano de vida pelo número de nascidos vivos no mesmo município e período, multiplicando-se por 1.000

“O índice é um dos indicadores mais consagrados do mundo, sendo utilizado, internacionalmente como indicador de qualidade de vida e desenvolvimento, por expressar a situação de saúde de uma comunidade e as desigualdades de saúde entre grupos sociais e regiões”, explica.

Para a chefe da regional, Viviane Herrera, o resultado é fruto de muito trabalho e da adoção políticas públicas de atenção com as grávidas. “Nós criamos protocolos regionais, tratando com equidade a nossa região. Inúmeras reuniões e treinamentos foram realizados envolvemos todos os níveis e redes de atenção à saúde do binômio mãe-bebe”, destacou. 

Conforme ela, atualmente a regional de Umuarama tem a menor taxa de mortalidade do Paraná. “Não se trata apenas de um resultado, de um número, de um indicador, mas sim da qualidade com que chegamos a esse resultado, mesmo em meio a pandemia. Nós temos uma assistência qualificada as nossas gestantes, recém-nascidos e criança”, afirmou. 

Os resultados obtidos em 2023 e 2022, ainda não preliminares. Já os índices de 2019, 2020 e 2021 são consolidados, ou seja, não mudam mais. Confira a seguir os índices por ano:

2018 -15,0 

2019- 15,9 

2020- 12,8 

2021- 9,0 

2022- 8,8 * 

2023- 6,9 

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