Umuarama

Umuarama deve tirar de Paranavaí o título de maior produtor de mandioca do PR

Depois de um período de desânimo, por conta dos preços baixos, a região de Umuarama está tendo um incremento significativo no plantio de mandioca. O salto da área de produção deve ser de pelo menos 20% em relação à safra 2021/2022. Se isto se confirmar, a região vai fisgar de Paranavaí o título de maior produtora do tubérculo, tipicamente brasileiro.

“Só Umuarama já plantou 10 mil hectares na safra 2022/2023. Acredito que o incremento será de 20%, superando as regiões de Cianorte e Paranavaí”, disse o chefe da regional do Núcleo da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento), José Antonio de Andrade Duarte.

Os dados foram apresentados aos mais de 100 produtores de mandioca industrial que compareceram ao Seminário da Cultura da Mandioca realizado na tarde desta quarta-feira (15), durante a Expo Umuarama.

“Umuarama hoje é a região mais importante do Estado na cultura de mandioca para a indústria, sendo também a região que mais expandiu, ultrapassou a região de Paranavaí. Então tornou-se uma cultura muito importante para a nossa economia”, afirmou o engenheiro agrônomo Mario Takahashi, do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná). Ele foi um dos palestrantes do evento.

Produtor de mandioca em Perobal, Adriano da Silva Rebelo, que comercializa o produto nas fecularias da região, é um dos que deverão ampliar área plantada na próxima safra. O agricultur, que diz estar na atividade desde garoto, arrenda 10 alqueires para a produção, mas tem a intensão de expandir. “Com a experiência que tenho hoje devo expandir a área plantada na próxima safra”.

Assim como Rebelo, quase que a totalidade dos produtores de mandioca entrega grande parte da produção para as fecularias da região, que beneficiam a matéria prima, transformando-a em farinha e polvilho. São 12 fecularias no noroeste, de acordo com a Seab, uma delas em Maria Helena, localizada a 20 quilômetros de Umuarama.

“Hoje, além da farinha e do polvilho, que são tradicionais, temos o amido modificado, que pode ser utilizado para a produção de uma gama de produtos. Isso traz uma importância bastante significativa para a nossa economia”, observou o gerente regional do IDR-PR, Rafael Meier de Mattos.

Além da expansão das áreas plantadas com a cultura da mandioca para a industrialização, o seminário também destacou as técnicas para o cultivo da mandioca de mesa e o manejo de pragas.

Redação

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