Foto: Assessoria PMU

Saúde

Zona II: Novo caso de febre chikungunya é investigado em Umuarama

Uma mulher de 53 anos, moradora do bairro Zona II, apresenta todos os sintomas e aguarda o resultado do exame

Foto: Assessoria PMU
Zona II: Novo caso de febre chikungunya é investigado em Umuarama
Redação
OBemdito
2 de março de 2023 17h53

Nesta semana, após a confirmação do primeiro caso de febre chikungunya em Umuarama, a Secretaria Municipal de Saúde tomou todos os procedimentos para realizar o bloqueio em Serra dos Dourados, onde a jovem de 18 anos vive.

Agora, uma mulher de 53 anos, moradora do bairro Zona II, apresenta todos os sintomas e aguarda o resultado do exame, que é feito no Laboratório Central (Lacen) em Curitiba.

De acordo com a Vigilância em Saúde, a mulher não viajou para nenhum lugar nos últimos meses, ou seja, caso o resultado venha positivo, será um caso autóctone (quando a contaminação é feita no próprio município de residência do paciente). “Ela ainda tem dores nas articulações e teve bastante febre, porém está medicada e recebe atendimento médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) Centro de Saúde Escola”, conta a diretora Sandra Pinheiro.

Ela relata que os agentes de endemias imediatamente providenciaram atividades de bloqueio, que inclui utilizando os nebulizadores (fumacês) costais, com aplicação de um composto à base de neonicotinoide, uma substância usada em inseticidas, mas inofensiva aos seres humanos.

“Além da residência da paciente, os agentes também foram até a empresa onde ela trabalha, onde também procederam a aplicação de veneno, desta forma, caso dê positivo, tudo já estará controlado. E caso dê negativo, é algo que ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti”, pontuou.

O alerta maior vem do secretário municipal de Saúde, Herison Cleik da Silva Lima, que ressalta que a luta contra o mosquito deve ser diária e feita por todos.

“Não adianta nada as equipes da Secretaria de Saúde e os agentes de endemias fazerem vistorias, passarem larvicidas, realizarem fumacês – portáteis ou com as caminhonetes –, por exemplo, se os moradores não fizerem sua parte, deixando objetos que acumulam água jogados em seus quintais ou até mesmo dentro de suas residências: é preciso a união de todos”, reforça.

Ele também frisa o fato de que ainda não existem vacina ou medicamentos contra chikungunya, desta forma a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo os domicílios sempre limpos, eliminando os possíveis criadouros.

“Os principais sintomas da chikungunya são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos e manchas vermelhas na pele. Se a pessoa apresentar esses sintomas, devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de suas casas”, comunica o secretário.

(Assessoria PMU)

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