Foto: Assessoria PMU
O primeiro caso de febre chikungunya foi confirmado em Umuarama nesta terça-feira (28). De acordo com a Vigilância em Saúde, a paciente é uma jovem de 18 anos, que não viajou para nenhum outro município e assim que começou a ter dores e febre, buscou atendimento médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Serra dos Dourados, onde vive com a família.
Sandra Pinheiro, diretora da Vigilância em Saúde, conta que imediatamente foi feito o bloqueio – que consiste em visitar os locais definidos pela investigação epidemiológica, por exemplo, como o local de residência e trabalho, além de realizar atividades de controle em um raio de 300 metros desses locais.
“Ela [a paciente] teve os sintomas básicos, com muitas dores nas articulações e febre, porém, talvez por ser bastante jovem e ter boa saúde, ela já se recuperou e está muito bem”, relata,
A diretoria comunica ainda que, para garantir o controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti (o mesmo que transmite a dengue e o zykavírus) e impedir qualquer possibilidade de surto, agentes de endemias vão realizar ‘um verdadeiro arrastão’ em todo distrito.
“A ação será realizada durante toda a próxima quinta-feira (2 de março), de forma que não fique nenhuma residência ou estabelecimento comercial sem ser visitado. As atividades de bloqueio também serão feitas com o uso de equipamentos portáteis de UBV (conhecidos como fumacês costais)”, explica.
As equipes da Secretaria de Saúde também devem reforçar as atividades de educação em saúde, apoiando a vigilância na emissão de alertas, orientações aos profissionais de saúde sobre as ações de promoção, de prevenção, de manejo e do isolamento de pacientes.
“Conforme determinam os protocolos do Ministério da Saúde, vamos promover a integração com a vigilância epidemiológica e realizar as atividades de controle vetorial previstas no Plano Nacional de Contingência da Febre Chikungunya”, acrescenta o secretário Herison Cleik da Silva Lima.
Os principais sintomas da febre chikungunya são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos.
“Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunyamais de uma vez: depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas”, pontua o secretário.
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra chikungunya, conforme relata Lima. “Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos”, observa, acrescentando que repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo.
(Assessoria PMU)
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