Fotos: Assessoria PMU
Um motorista de caminhão de 45 anos, morador no bairro Jardim Guarani, recebeu o diagnóstico positivo para leishmaniose. Na volta de uma viagem ao Rio de Janeiro, ele percebeu uma pequena ferida em seu braço esquerdo, que não sarava.
O homem então buscou atendimento médico na unidade de saúde Guarani-Anchieta, que imediatamente o encaminhou para testes. O tratamento, à base de injeções, foi realizado do Pronto Atendimento (PA) e o paciente já está recuperado.
A coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde, Renata Luzia Ferreira, explica que a leishmaniose é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido por meio da picada de um inseto chamado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por mosquito palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão.
“O mosquito palha se contamina picando um cão infectado e posteriormente uma pessoa. Não há transmissão direta entre pessoas e pessoas e cães”, detalha.
Renata indica que a leishmaniose é uma doença infecciosa e não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas, que são as chamadas “feridas”, causando também febre persistente, aumento de baço e fígado.
“O tratamento é feito utilizando dois medicamentos: injeções de antimoniato pentavalentes e de anfotericina B, disponíveis gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde). Assim como a maioria das doenças, buscar o tratamento o mais rápido possível é fundamental para a recuperação”, recomenda.
O secretário municipal de Saúde relata que agentes de endemias já estão a campo para levar informações sobre a doença à população. “O mosquito palha tem uma coloração amarelada e se reproduz em ambiente onde há restos de frutas e galhos e também acúmulo de fezes de cachorro, por isso é preciso manter os quintais sempre muito bem cuidados. Ele costuma ‘sair’ entre o final da tarde e o início da noite, por isso é bom fechar portar e janelas nesse período ou instalar telas”, observa.
No caso de apresentar sintomas (feridas, vermelhidão, manchas estranhas etc.), é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência, onde o morador receberá todo apoio necessário. “Manter os quintais livres de sujeira é fundamental não só para afastar o mosquito transmissor da leishmaniose, mas também do Aedes aegypti e outros insetos que causam danos à saúde”, alertou.
CUIDADOS CONTRA A LEISHMANIOSE
(Assessoria PMU)
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