Cotidiano

PM resgata mulher que era mantida em cárcere privado, dopada e ameaçada pelo companheiro

A Polícia Militar (PM) atendeu uma situação de lesão corporal, ameaça e cárcere privado em Goioerê. O caso aconteceu na última segunda-feira (20) no bairro Jardim Canadá e os policiais conseguiram resgatar a mulher que alegava ser vítima do companheiro. A PM foi acionada por volta das 15h.

De acordo com a nota da PM, a solicitante enviou uma mensagem de socorro ao telefone particular de um policial, onde escreveu o seguinte:

“Preciso de ajuda, não posso falar muito. Estou sofrendo agressões físicas, ele me tranca e dopa. Não posso trabalhar. Porém se aparecer alguém fardado ele me mata, diz ele que tem uma arma dentro de casa. Poderia vir uma mulher policial sem farda e me chamar. Tenho câmera então o carro da polícia não pode aparecer. Não responda essa msg. Ele está super agressivo. Se ele desconfiar ele me mata. Socorro! Diga que veio conversar sobre uma consulta”.

Diante da situação com características de crise, a PM adotou as medidas cabíveis para primeira intervenção. Foi acionada a equipe de negociação do Bope. Também foi acionada a equipe Rotam que foi até a residência com apoio da guarnição de RPA do município.

Com a devida cautela, as equipes conseguiram estabelecer contato com a vítima, que por sua vez conseguiu ir até o encontro das guarnições. Ela deu autorização para a entrada na residência. Os policiais entraram e tiveram todo o cuidado devido ao homem portar uma arma de fogo.

O suspeito foi localizado na edícula e recebeu voz de abordagem, foi revistado e contido. Com a autorização da solicitante/vítima, foi realizada uma busca no interior do imóvel a fim de localizar a suposta arma. Foram encontrados dois canivetes que a vítima indicou como sendo usados para ameaçá-la. Além disso, os policiais encontraram diversos remédios, que seriam os utilizados pelo suspeito para deixar a vítima sonolenta.

A mulher informou que na semana passada foi mantida em cárcere privado de terça (14) a quinta-feira (16). Além disso, na sexta-feira (17) ele teria impedido ela de sair de casa e de trabalhar.

A moradora afirmou ter sido agredida diversas vezes pelo suspeito e que, através dessas agressões, o suspeito a obrigava a tomar os remédios para dopá-la sob pena de ser agredida novamente.

Diante dos fatos, ambos foram encaminhados a unidade de saúde a fim de passar por laudo médico. Posteriormente as partes foram conduzidas à autoridade policial para que fossem tomadas as medidas cabíveis.

Foram apreendidos os remédios, os canivetes e um aparelho celular da marca Xiaomi, modelo Poco x4, cor azul de propriedade do autor. Conforme a vítima, o autor guarda fotos dela dopada no celular.

Redação

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