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Jovem é torturada e morta na frente da mãe; assassino queria que ela desbloqueasse o celular

Uma jovem identificada como Emillyn Richalski Tracz, de 16 anos, foi torturada e morta na madrugada desta quinta-feira (12), em […]

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Jovem é torturada e morta na frente da mãe; assassino queria que ela desbloqueasse o celular
Redação - OBemdito
Publicado em 13 de janeiro de 2023 às 11h27 - Modificado em 13 de janeiro de 2023 às 11h27
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Uma jovem identificada como Emillyn Richalski Tracz, de 16 anos, foi torturada e morta na madrugada desta quinta-feira (12), em Campo Largo, na frente da mãe, que foi morta logo em seguida. De acordo com as informações, os suspeitos queriam que a mãe da vítima, – Daniele Richalski Favaro, de 39 anos – desbloqueasse o celular do namorado.

Emillyn foi esfaqueada repetidas vezes, e teve o braço quebrado pelos assassinos. Não obtendo êxito em desbloquear o aparelho, eles executaram a jovem na frente da própria mãe, e em seguida a mataram.

A filha de Daniele não morava na residência e tinha apenas ido passar as férias escolares com a mãe. A adolescente passava a maior parte do tempo na casa do pai, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com Rodrigo Podegurski, chefe da Divisão de Homicídios de Campo Largo, a polícia está trabalhando com a hipótese de que o alvo era o namorado da mãe da garota, que conseguiu fugir por uma janela da residência assim que a casa foi invadida. Duas crianças que estavam no imóvel também conseguiram se esconder no banheiro e sobreviver.

“Mãe e filha na sala de estar, com tiros, a mãe com tiro na nuca, tiro de execução, e a filha com tiro na cabeça. Ambas ajoelhadas, típica cena de execução. Começamos a levantar o porquê desta situação e chegamos na pessoa do padrasto, porque ele estava no local do crime”, explicou o investigador.

“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um futuro Pix, e a gente já se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz marido da Daniele mexe com carros. Então pode ser que uma venda de um carro tenha dado este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.

O profissional explicou que a perícia confirmou a tortura, e classificou o caso como “crime bárbaro”. “Para fazer com que a mãe entregasse o celular, eles ficaram focando na tortura em cima da menina, dando facadas pelo corpo e, vendo que não iam conseguir, chegaram a quebrar o braço direito dela, pelo que a perícia nos contou, e depois, posteriormente, deram um tiro na nuca dela. Matando a filha na frente da mãe e, depois, executaram a mulher. Ambas, lado a lado, chegando neste crime bárbaro aqui na cidade de Campo Largo”, lamentou.

O namorado de Daniele e familiares das vítimas foram solicitados à prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil.

(Redação, com informações RIC Mais)

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