Foto: Divulgação

Paraná

Cratera se abre na rua Peabiru, em Cruzeiro do Oeste, após temporal desta quarta

O prolongamento da rua dá acesso ao Frigorífico Astra, que segue parcialmente bloqueado

Cratera se abre na rua Peabiru, em Cruzeiro do Oeste, após temporal desta quarta
Redação
OBemdito
12 de janeiro de 2023 11h54

O súbito temporal que acometeu o município de Cruzeiro do Oeste na noite desta quarta-feira (11) deixou uma série de estragos na cidade. Dentre eles, está uma enorme cratera que se abriu na rua Peabiru, que dá acesso ao Frigorífico Astra.

De acordo com o secretário de Obras do município, José Carlos Gigante, a cratera se formou após o rompimento de um aterro da tubulação que dá acesso ao frigorífico. Na manhã desta quinta-feira (12), os esforços estão focados na abertura da vala que servirá para reconstituição do aterro e da tubulação.

Assista um vídeo feito no local:

“Já foi acionado o Estado, que está vindo aqui para dar suporte ao município. Mas infelizmente deu problemas em vários pontos de alagamento e rompimento na cidade”, explicou. “Foi muita chuva em muito pouco tempo. As galerias não suportaram o volume de água, causando enchentes e rompimentos de bocas-de-lobo”, concluiu.

Prejuízo na cidade

Unidades do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão empregando esforços, desde a noite desta quarta-feira (11) até a manhã de quinta (12), para atender aos inúmeros casos envolvendo enxurradas, alagamentos e até deslizamentos que ocorreram em Cruzeiro do Oeste, resultado de um forte temporal que atingiu a cidade.

OBemdito procurou a Defesa Civil para entender a magnitude dos estragos sofridos, e até o fechamento desta matéria, obteve a resposta de que a força tarefa ainda estava empregando esforços para atender as famílias pela cidade, para checagem se alguma destas precisa de abrigo.

Ainda de acordo com o órgão, foram feitos aproximadamente pelo menos 5 atendimentos em residências que ficaram alagadas durante o episódio, que registrou 95 milímetros de chuva em somente 35 minutos.

OBemdito também procurou contato com a Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) buscando explicações sobre o fenômeno, porém até o fechamento desta matéria não obteve respostas.

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