Saúde

Enfermeiros passam por treinamento para socorro de paradas cardiorrespiratórias

Profissionais do Núcleo de Educação Permanente do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ofereceram treinamento aos enfermeiros de todas as unidades básicas de saúde de Umuarama, abordando o tema ‘Suporte Básico de Vida em Cardiologia’.

A capacitação é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e teve duração de três horas, com aulas teóricas e práticas.

Os profissionais de saúde receberam instruções práticas em bonecos com simulação de parada cardiorrespiratória em adultos e crianças, aprendendo sobre reanimação cardiopulmonar (RCP), obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), também em adultos e crianças, avaliações de cenas e tomadas de atitudes diante de uma vítima que apresente quadros de PCR ou OVACE.

Segundo a enfermeira Rafaela Hassegawa Misse, coordenadora de Programas na Atenção Primária em Saúde (APS), o treinamento desses profissionais é fundamental para salvar vidas.

“De acordo com os médicos socorristas que ministraram a capacitação, existem alguns fatores que são associados à melhora na sobrevivência de pacientes com paradas cardiorrespiratórias: o treinamento dos profissionais de saúde, a simulação de PCR com treinamento na prática e reconhecer rapidamente as situações de PCR”, relata.

Nas avaliações de cenas de uma pessoa com PCR, segundo os capacitadores, é preciso definir qual a situação do paciente, para onde pode evoluir e como controlar essa situação. “Ao se deparar com uma vítima caída, devemos primeiramente verificar se ela está responsiva, ou seja, se responde aos chamados e avaliar o nível de consciência. Caso ela esteja inconsciente, solicitar apoio e socorro médico”, indica.

Entre os pontos importantes na instrução, está o fato de que em uma situação de PCR, a língua pode bloquear a via aérea superior, o que pode ser aliviado pela manobra de abertura, que se dá com a inclinação da cabeça e elevação do queixo do paciente.

“Os enfermeiros também aprenderam a realizar manobras de reanimação cardiopulmonar, que são as compressões fortes e rápidas feitas no peito do paciente, com uma frequência de 100 a 120 por minuto (cerca de 5 compressões a cada 3 segundos), em uma profundidade de no mínimo 5 cm. Eles destacam que é muito importante não parar com as compressões até a chegada do atendimento profissional, a não ser que a vítima volte a se mexer ou respirar”, detalha Rafaela, acrescentando que novas capacitações já estão agendadas para o próximo ano.

(Assessoria PMU)

Redação

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